The Institute of Near Eastern Languages and Civilizations at Peking University was established in 2005 to foster research related to Western Asia among scholars at Peking University. It is the research home of leading Chinese scholars in Assyriology, Egyptology, Hittitology, Hebrew Bible and Jewish Studies, Islamic Studies and Persian Studies.
Blog acadêmico de temas bíblicos com ênfase nos Estudos Judaicos (na área bíblica).
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- Cláudia Andréa Prata Ferreira
- Rio de Janeiro, RJ, Brazil
- Cláudia Andréa Prata Ferreira é Professora Titular de Literaturas Hebraica e Judaica e Cultura Judaica - do Setor de Língua e Literatura Hebraicas do Departamento de Letras Orientais e Eslavas da Faculdade de Letras da UFRJ.
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domingo, 24 de agosto de 2008
Origins of Early Writing Systems
The Institute of Near Eastern Languages and Civilizations at Peking University was established in 2005 to foster research related to Western Asia among scholars at Peking University. It is the research home of leading Chinese scholars in Assyriology, Egyptology, Hittitology, Hebrew Bible and Jewish Studies, Islamic Studies and Persian Studies.
domingo, 4 de maio de 2008
O Livro e a Leitura como Ritual Religioso
"Procurava ver quem é Jesus": O processo de libertação do mau uso do dinheiro na perícope de Zaqueu em Lc 19, 1-10
"Procurava ver quem é Jesus": O processo de libertação do mau uso do dinheiro na perícope de Zaqueu em Lc 19, 1-10.
Autor: Odair Eustáquio Ribeio Gomes.
Dissertação de Mestrado
Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção.
Resumo: É comum apresentar Zaqueu como quem procurava ver Jesus, mas o texto diz que Zaqueu “procurava ver Jesus, quem é”. Ora, ver quem é uma pessoa é bem mais significativo do que simplesmente vê-la. Paralelamente a essa constatação, considero o fato de Lucas indicar que o grande desafio para aceitar a proposta de salvação apresentada por Jesus é o dinheiro.A importância do tema se encontra no fato de vivermos num período marcado pelo retorno do ser humano ao sagrado, porém, um retorno muito voltado às necessidades pessoais, sobretudo na direção de prosperidade financeira. Pouco ou nada importa uma mudança pessoal e estrutural, por exemplo, no que tange ao bom uso do dinheiro. Acredito que essa realidade é conseqüência da falta de conhecimento da pessoa, da identidade e do projeto de vida apresentado por Jesus Cristo.
Diante do quadro acima, é que apresento um estudo da perícope de Lc 19, 1-10 ressaltando que a atitude de Zaqueu de procurar ver Jesus, quem é, na verdade é um processo de conhecimento da pessoa de Jesus. Nesse processo, Zaqueu se converte, pois passa a agir com justiça e fraternidade para com os pobres da sociedade, o que se manifesta na sua atitude de doação aos pobres e devolução aos defraudados. Dá-se então uma conversão a partir do conhecimento de Jesus.
sábado, 3 de maio de 2008
A tradição interpretativa de rabinos e cabalistas, a crítica literária e a tradução
- OLIVEIRA, Maria Clara Castellões de. A tradição interpretativa de rabinos e cabalistas, a crítica literária e a tradução. IN: Revista Ipotesi. Revista de Estudos Literários. Publicação do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal de Juiz de Fora. Ano 2002. Volume 06. Número 02. p.117 -130.
- OLIVEIRA, Maria Clara Castellões de. A TRADIÇÃO INTERPRETATIVA DE RABINOS E CABALISTAS, A CRÍTICA LITERÁRIA E A TRADUÇÃO (13 páginas)
BIOGRAFIA RESUMIDA (OLIVEIRA, Maria Clara Castelhões de)
- Professora-adjunto do Departamento de Letras Estrangeiras Modernas da Universidade Federal de Juiz Fora (UFJF), do qual foi chefe, entre abril de 1994 e março de 1996, e do Programa de Pós-Graduação em Letras - Mestrado em Teoria da Literatura, da mesma universidade.
- Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Letras da UFJF, desde julho de 2004.
- Affiliate research student da University College London (UCL), na Inglaterra, durante o ano de 1997, tendo trabalhado sob a supervisão do Professor Michael John Worton.
- Doutora em Letras: Estudos Literários, pela Universidade Federal de Minas Gerais, tendo obtido o título em 2000, ao defender a tese intitulada “O Pensamento Tradutório Judaico: Franz Rosenzweig em Diálogo com Benjamin, Derrida e Haroldo de Campos”, realizada sob orientação de Else Ribeiro Pires Vieira. Bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).
- Mestre em Letras: Teoria da Literatura, pela Universidade Federal de Juiz de Fora, tendo obtido o título em 1993, com a dissertação intitulada “O Leitor e a Decodificação Textual Paródica no Século XX”, realizada sob a orientação de Nancy Campi de Castro.
- Especialista em Inglês: Tradução, pela Universidade de São Paulo, tendo realizado o curso em 1983 e 1984.
- Graduada em Letras: Licenciatura em Português e Inglês e suas respectivas literaturas, pela Universidade Federal de Juiz de Fora, em 1980.
sexta-feira, 25 de abril de 2008
Hermenêutica bíblica e exemplaridade no Orto do Esposo
Hermenêutica bíblica e exemplaridade no Orto do Esposo
Autor: Antônio Marcos Gonçalves Pimentel
Dissertação de mestrado em Letras (UFF)
Data da defesa: 06/02/2007.
Resumo: Por volta de 1385, no mosteiro português de Alcobaça, produziu-se o manuscrito de autoria anônima intitulado Orto do Esposo. Construída nos moldes literários da exemplaridade legitimada pela figura medieval da auctoritas, a obra tem como fulcro a hermenêutica bíblica dos quatro sentidos – o sentido histórico-literal; o sentido alegórico; o sentido tropológico; e o sentido escatológico –, sua operacionalização e demonstração, dividindo-se em quatro partes ou livros, cada qual contendo uma temática própria através da qual é trabalhada a hermenêutica: do nome de Jesus; da comparação das Escrituras com o Paraíso Terreal; da maneira correta de se ler a Bíblia; e da ascese mística em que deve se pautar a vida do cristão à época. Esta dissertação pretende investigar as condições de produção sob as quais foi composto o manuscrito alcobacense, considerando seus aspectos internos e externos, construindo assim um grande quadro sócio-político-cultural-religioso que emoldura o texto e o escopo do Orto do Esposo. Também serão investigadas as principais características da hermenêutica bíblica, da exemplaridade, suas origens e funções, e conceitos afins como alegoria, exegese, prefiguração testamentária, aspectos da mentalidade medieval portuguesa trecentista entre outros. Além disso, serão consideradas também a questão de uma marca de autoria frente à sua dissolução enquanto obra subjetiva, influências externas, fontes bibliográficas e a motivação pela qual se escreveu o Orto do Esposo.
segunda-feira, 21 de abril de 2008
Pluralidade e conflito. As revoltas judaicas e a ideologia do poder. Uma história comparada das Guerras Judaicas entre os II a.E.C. e I E.C.
Pluralidade e conflito. As revoltas judaicas e a ideologia do poder. Uma história comparada das Guerras Judaicas entre os II a.E.C. e I E.C.
Autora: Rosana Marins dos Santos Silva
Dissertação de Mestrado
Data da defesa: ano de 2006.
Resumo: Esta pesquisa se propõe a apresentar uma análise comparada das revoltas judaicas compreendidas nos anos
O messianismo de um galileu chamado Jesus e sua visão de um novo tempo e de um novo templo
O messianismo de um galileu chamado Jesus e sua visão de um novo tempo e de um novo templo
Autor: Daniel Soares Veiga
Dissertação de Mestrado
Data da defesa: ano 2005.
Resumo: A presente pesquisa revela o conflito entre um judaísmo “oficial” e um outro tipo de judaísmo, regional; este traduzido na forma de uma expectativa messiânica. Expectativa esta personificada por um galileu que, através das suas ações mágicas de curas, moldou o messianismo do seu grupo e o levou a tomar uma posição contra um discurso religioso centralizador mediado por uma hierarquia sacerdotal. O messianismo materializado por Jesus trazia na sua essência as tradições e a mentalidade de origem de Jesus: a Galiléia.
A pedagogia libertadora das Parábolas de Jesus: uma leitura à luz do método freireano
A pedagogia libertadora das Parábolas de Jesus: uma leitura à luz do método freireano
Autor: Darci Donizetti da Silva
Dissertação de Mestrado em Ciência da Religião (PUC-SP)
Data de defesa: 29/05/2006.
Sinopse: O conteúdo desta pesquisa foi instrumentalizado em torno de uma leitura freireana do método pedagógico libertador das parábolas de Jesus. Para tanto, num primeiro momento se fez necessário conhecer o pedagogo Paulo Freire, sua vida, sua imersão na história e a emersão de seu método como transfiguração de uma realidade opressiva e marginal. Do conjunto do seu pensamento alçamos algumas categorias a partir de três eixos: o homem como sujeito histórico e que imergi em sua realidade para dela emergir como homem livre; capaz de exercer sua capacidade criadora – conscientizar-se, não para a opressão, mas para o diálogo que gera através da denúncia e do anúncio a comunhão e a liberdade. O segundo momento abordou uma visão do Jesus histórico, a evolução das pesquisas sobre a sua pessoa, o contexto em que as parábolas surgiram e o método parabólico em si, em vista de se demonstrar uma interpenetração de temas e a importância que isto tem para uma compreensão das contribuições que um realiza ao outro. Por fim, realizamos a leitura que cruza as duas pedagogias, a freireana e a jesuânica, através da leitura de três parábolas que refletem as dimensões: religiosa – um conflito que questiona as atribuições de valor dadas pelo ser humano –; social – através das exigências presentes nas relações humanas de convivência, respeito e cuidado para com o outro e econômica – que leva a uma luta pela sobrevivência e provoca o ser humano a sair de sua latência. As parábolas funcionariam como situações codificadas da realidade, que apresentadas aos ouvinteseducandos, reunidos em círculo de cultura, realizariam um confronto com a realidade a fim de propiciar a reflexão crítica da situação em que se encontram imersos; libertarem-se das amarras que os aprisionam, criando, assim, condições para que “digam sua própria palavra”.
domingo, 20 de abril de 2008
Debate em torno da Redação e Composição do Livro de Amós:
Debate em torno da Redação e Composição do Livro de Amós: Propostas Fundamentais para a Teoria da Criação Coletiva a partir de Amós 6,1-14
Autor: Alzir Sales Coimbra
Tese de Doutorado em Ciência da religião (Universidade Metodista de São Paulo)
Data de Defesa: dez/2007.
Resumo: Esta pesquisa se dedica ao debate em torno da redação e composição do livro de Amós, e pretende, primeiramente, apresentar e criticar algumas hipóteses sobre as camadas literárias, que poderiam pertencer ao próprio profeta, e os acréscimos tardios. Como primeiro passo para uma abordagem do problema redacional, este estudo examina algumas contribuições de especialistas estrangeiros e de estudiosos brasileiros, e tenta fazer um julgamento crítico de suas hipóteses sobre a redação do livro de Amós. A questão do processo redacional do livro de Amós tem sido, na verdade, objeto de uma animada discussão entre muitos estudiosos. Em segundo lugar, a leitura diacrônica é complementada com o estudo sincrônico do livro, isto é, com o debate em torno da estrutura não só da composição em Amós 6,1-14, mas também do livro todo. Em terceiro lugar, a partir da avaliação do resultado da pesquisa e com a utilização do método histórico-crítico, a composição em Amós 6,1-14 é analisada como uma unidade literária de sentido. Para tal análise são, indubitavelmente, relevantes algumas considerações prévias sobre o gênero literário da lamentação, a denúncia profética da injustiça social e a instituição do banquete do marzeah. Em seqüência, esta tese analisa o fenômeno literário dos panfletos proféticos e da organização social, que poderia estar por detrás de sua autoria. Por isso, e levando em conta o desafio de novas propostas metodológicas, esta pesquisa visa dar uma contribuição específica ao estudo de Amós. Ela se empenha em demonstrar que, em relação a Amós 6,1-14, o leitor está diante de uma criação coletiva. De fato, a mencionada composição é o resultado não só da pregação oral do próprio profeta, mas também, em razão de sua forma compósita, das vozes proféticas de pessoas oprimidas, que, impulsionadas pelo Espírito, confirmaram a denúncia severa de Amós e até a completaram com suas próprias experiências e sofrimentos. Finalmente, um despretensioso excursus examina o livro de Amós em um contexto literário mais amplo, para dar uma visão geral do debate em torno do processo redacional do Livro dos Doze Profetas, particularmente a partir de sua perspectiva escatológica mediante a categoria teológica do Dia do Senhor.
sábado, 29 de março de 2008
As mazelas das traduções bíblicas
Três línguas diferentes foram utilizadas na escrita dos diversos textos bíblicos: o hebraico, o grego e o aramaico... >>> Veja mais em: Revista Rónai - Vol 00 - Janeiro de 2007 da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Juiz de Fora.
terça-feira, 11 de março de 2008
Bíblia e Antiguo Oriente (J. TREBOLLE BARRERA)
TREBOLLE BARRERA, Julio. Bíblia e Antiguo Oriente. Literatura bíblica comparada y Religiones del Antiguo Oriente. Departamento de Estudios Hebreos y Arameos. Facultad de Filología. Universidad Complutense de Madrid, Madrid, 2004.
sexta-feira, 7 de março de 2008
O jogo das perspectivas na narrativa bíblica: o narrador e Deus.
STERNBERG, Meir. O jogo das perspectivas na narrativa bíblica: o narrador e Deus. IN: AMOSSY, Ruth (org.). Imagens de si no discurso: a construção do ethos. São Paulo: Contexto, 2005. p.185-194.
É nesse sentido que Sternberg estuda a construção de uma imagem de si no discurso bíblico. O especialista em poesia examina a complexidade dos pontos de vista e o jogo de vozes. Faz isso mostrando como o narrador gera as tensões suscitadas pela necessidade de garantir a Deus sua primazia e, ao mesmo tempo, conferir-se a autoridade do narrador e do argumentador. Põe à luz os paradoxos dos quais se alimenta a arte da narrativa bíblica. Como, reportando a palavra divina, ao mesmo tempo que o discurso dos homens, apresentar por meio dela uma imagem na divindade que não se confunde com a dos humanos? Como por meio das modalidades de sua enunciação, apresentar-se a si mesmo permanecendo uma voz encarnada, e transformar um discurso impessoal em fonte de autoridade?
O fragmento que se segue examina o modo pelo qual o discurso bíblico resolve as tensões e procura, construindo habilmente o ethos do narrador versus o de Deus, levar o leitor a seus pontos de vista.
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
O EVANGELHO SEGUNDO JESUS CRISTO: As Boas Novas de Uma Consciência Infeliz
Convite
Defesa – Dissertação de Mestrado
Data: 06 de março de 2008 - Horário: 14:00 h - FL/UFRJ
O EVANGELHO SEGUNDO JESUS CRISTO: As Boas Novas de Uma Consciência Infeliz
Autor: Paulo Victor de Souza Rocha
Sobre o Autor:
Paulo Victor de Souza Rocha
Bacharel em Letras (Português-Hebraico) – FL/UFRJ
Bacharelando em Letras (Português-Grego) – Curso Incompleto - FL/UFRJ
Especialização “Estudos Bíblicos e Judaísmo: Religião, História e Literatura” (FL/UFRJ) – Coordenadora e Docente: Profa Dra Cláudia Andréa Prata Ferreira (FL/UFRJ) – ano 2004 - Monografia final de curso: “Tradução da Bíblia: conceitos gerais a análise comparativa”.
Banca:
Prof. Dr. Eduardo de Faria Coutinho (Orientador) – FL/UFRJ
Prof. Dr. Antônio José Jardim e Castro – FL/UFRJ
Profa. Dra. Cláudia Andréa Prata Ferreira – FL/ UFRJ – PPGHC/IFCS/UFRJ
Resumo: O presente trabalho aborda O Evangelho Segundo Jesus Cristo, obra do escritor português José Saramago, em seu aspecto dialógico e, no que se refere ao universo mítico do Cristianismo, extremamente contestador. Dentro dessa ótica, o livro em questão pode ser entendido como um romance moderno cujo empreendimento principal fundamenta-se em uma releitura dos evangelhos tradicionais encontrados no Novo Testamento. O diálogo que se estabelece entre as escrituras tradicionais e o evangelho moderno de Saramago caracteriza-se por intermédio de um amplo conflito entre dois modelos antagônicos de consciência: a consciência da salvação, nos evangelhos bíblicos, e a consciência do materialismo histórico, na obra do escritor português. No âmbito dessa releitura, encontram-se conceitos teóricos e construções filosóficas desenvolvidos pela modernidade: trata-se, no evangelho de Saramago, de uma perspectiva inovadora e, ao mesmo tempo, libertária. Nesse sentido, as filosofias de Jean-Paul Sartre, Michel Foucault e Friedrich Nietzsche tornam-se essenciais para a compreensão de uma mensagem que se encontra no universo ficcional do romance saramaguiano: a contestação de um amplo poder religioso presente nos evangelhos canónicos. Dentro dessa insatisfação com os modelos de representação tradicionais encontra-se O Evangelho Segundo Jesus Cristo: as boas novas de uma consciência infeliz.
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008
Masora Parva Comparada
Masora Parva Comparada: Comparação entre as Anotações Massoréticas em Textos da Bíblia Hebraica de tradição Ben Asher em Isaías, capítulos de
Edson de Faria Francisco
Unidade: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/USP).
Área de concentração: Língua Hebraica, Literatura e Cultura Judaicas.
Data de defesa: 27/05/2002.
Resumo: A atividade massorética surgiu aproximadamente no século VII na Babilônia e chegou ao seu auge por volta do século X, com os trabalhos dos massoretas de Tiberíades, Israel, principalmente com o último massoreta da família Ben Asher, Aarão ben Moisés ben Asher. A tradição tiberiense do ramo Ben Asher, entre outras tradições, nunca conheceu uma forma absolutamente uniforme e fixa que não pudesse apresentar algum tipo de divergência ou contradição, seja na vocalização ou na acentuação. A Massorá também apresentava suas próprias diferenças e contradições. Esta pesquisa pretende analisar notas massoréticas divergentes da Masora Parva nos dez capítulos do livro de Isaías em três textos de tradição Ben Asher: o Códice de Alepo A, o Códice de Leningrado B19a (L) e a Biblia Hebraica Stuttgartensia (BHS). Os dois primeiros são os principais manuscritos massoréticos que seguem a tradição Ben Asher e os mais relacionados entre si e além disso, são frutos da atividade massorética ocorrida nos séculos X e XI. A BHS, a principal edição crítica do texto bíblico hebraico surgida no século XX, é baseada no texto e na Massorá de um dos manuscritos Ben Asher, o Códice L. Ao analisar as diferenças nas notas mencionadas, este estudo pretende discutir a razão das divergências das notas massoréticas e os métodos de composição de tais notas por parte dos dois massoretas responsáveis por cada um dos dois manuscritos mencinados, o Códice A e o Códice L. Será analisada também a forma de composição empregada na Massorá da BHS cujo editor, Gérard E. Weil, teve como objetivo fazer um comentário massorético menos contraditório e mais detalhado. O método adotado por Weil é analisado tendo em vista a prática empregada pelos massoretas por volta dos séculos X e XI.
sábado, 2 de fevereiro de 2008
A enunciação de salmos bíblicos
A enunciação de salmos bíblicos: uma análise discursiva e semiótica
Resumo: O objetivo principal deste estudo é identificar os efeitos de sentido criados pelas marcas enunciativas encontradas nos Salmos Bíblicos e investigar o jogo da interlocução no Discurso Religioso, procurando constatar de que modo são projetadas as instâncias de pessoa, tempo e espaço, considerando, particularmente, a relação enunciador-enunciatário. Os pressupostos teóricos encontram-se na Análise do Discurso da linha francesa, na Teoria da Enunciação e na Semiótica Greimasiana. A Análise do Discurso visa compreender como um objeto simbólico produz sentidos em sua materialidade lingüística e histórica, através das marcas enunciativas deixadas no enunciado pela formação discursiva do enunciador. A partir desses efeitos, faz-se a observação dos procedimentos de organização textual, dos mecanismos enunciativos de produção e recepção dos mesmos e, no jogo da interlocução, da relação entre enunciador e enunciatário. Assim, ao observar o processo de construção do texto e o de produção de sentidos, chega-se ao processo discursivo que ganha sentido porque deriva de um jogo definido pela formação ideológica dominante, o que permite compreender como se constituem os sentidos desse dizer. É utilizada a Teoria da Enunciação para se estudar as marcas deixadas no enunciado que indicam a título de que o mesmo é proferido ao enunciar-se uma mensagem, quando o enunciador instaura um diálogo com seu enunciatário na medida em que o concebe como um elemento ativo, a quem atribui a imagem de um contradiscurso.
Idioma: Português
Data de Publicação: 2003
Local de Publicação: Londrina
Orientador: Luiz Carlos Fernandes
Instituição: Universidade Estadual de Londrina. Centro de Letras e Ciências Humanas.
Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem
Nível: Dissertação (Mestrado em Estudos da Linguagem)