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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Cláudia Andréa Prata Ferreira é Professora Titular de Literaturas Hebraica e Judaica e Cultura Judaica - do Setor de Língua e Literatura Hebraicas do Departamento de Letras Orientais e Eslavas da Faculdade de Letras da UFRJ.

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domingo, 25 de dezembro de 2011

Basílica do Santo Sepulcro em Jerusalém: exemplo de harmonia religiosa

Deutsche Welle (23/12/2011): Basílica do Santo Sepulcro em Jerusalém: exemplo de harmonia religiosa: A Basílica do Santo Sepulcro, em Jerusalém foi construída centenas de anos atrás em Jerusalém, no local onde se acredita que Jesus Cristo tenha sido crucificado. Na administração dessa igreja, um fato chama a atenção: suas chaves encontram-se nas mãos de uma família muçulmana. Isto se estabeleceu, em parte, como forma de os líderes islâmicos da época mostrarem soberania sobre o cristianismo; em parte pelo fato de os diferentes grupos cristãos dificilmente concordarem sobre qualquer assunto. >>> Leia mais, clique aqui.

Veja mais:

  • O Globo online (23/12/2011): Natal gordo em Belém: (...) Segundo o Ministério do Turismo palestino, 2 milhões de turistas visitaram os territórios palestinos em 2011, um recorde sem precedentes que supera os "bons tempos" pré-segunda intifada (2000 a 2005), quando a violência na Terra Santa alcançou patamares alarmantes. Atentados terroristas palestinos e as duras respostas do Exército de Israel praticamente afugentaram os visitantes. Em 2001, só 100 mil turistas visitaram a Cisjordânia, a Faixa de Gaza e Jerusalém Oriental. Em 2002, o número foi tão pequeno que nem entrou nas estatísticas. Uma década depois, a enxurrada de turistas é uma realidade. E aumentou este ano, apesar dos distúrbios da Primavera Árabe que fizeram despencar o turismo em países vizinhos, como o Egito. >>> Leia mais, clique aqui.
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sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Natal em Belém


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quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Belém está lotada de turistas

Jornal Hoje (23/12/2009): Belém está lotada de turistas: O lugar é sagrado para cristãos. Para muitas pessoas, só o fato de estar perto do local onde Jesus nasceu, segundo a tradição cristã, já é uma grande emoção. A expectativa é para a Missa do Galo.


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terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Guila Flint: Em Israel, o Natal é estrangeiro

BBC Brasil (22/12/2009)

Guila Flint: Em Israel, o Natal é estrangeiro


Quem anda por Tel Aviv nesta semana tem poucas chances de lembrar que uma grande parte do mundo está celebrando o Natal.


Na cidade, de população majoritariamente judaica, existem pouco sinais da comemoração cristã. Apenas na região sul de Tev Aviv se vêem decorações natalinas.


Essa é a parte mais pobre da cidade e onde se concentram os trabalhadores estrangeiros. O único lugar onde se pode comprar árvores e enfeites natalinos é na Estação Rodoviária, no bairro de Neve Shaanan, onde se ouve mais o russo e o inglês do que o hebraico.


No país como um todo, apenas 6% dos habitantes comemoram o Natal, segundo dados oficiais. E esses 6% se dividem em três grupos: os imigrantes da ex-União Sovietica, trabalhadores estrangeiros em geral e cidadãos árabes israelenses que são cristãos.


Crescimento

Embora não seja uma festa muito popular, a comemoração do Natal está lentamente crescendo justamente por causa da entrada desses estrangeiros em Israel.


Depois da abertura da União Sovietica, no início dos anos 1990, mais de 1 milhão de imigrantes da região se mudaram para o país judaico.


De acordo com as estatísticas oficiais, cerca de 200 mil desses imigrantes são cristãos. As autoridades israelenses permitiram a entrada deles por serem cônjuges ou parentes de imigrantes judeus.


Um dos vendedores dos produtos natalinos é o imigrante Michael Duker, de 21 anos, da Sibéria. Duker disse à BBC Brasil que sua familia comemora o Natal, apesar de ser judia.


"Enfeitamos a casa com a árvore natalina, como costumávamos fazer na Sibéria", disse Duker. "Gostamos do Natal porque é uma festa muito alegre e uma oportunidade para reunir a família e tomar juntos uma garrafa de vodca", contou ele. "Não importa a religião, qualquer coisa que traz alegria vale a pena."


Os trabalhadores estrangeiros também comemoram o Natal, mas muitos preferem manter a discrição, especialmente porque entre eles há muitos ilegais.


De acordo com Ran Cohen, coordenador do setor de trabalhadores estrangeiros da ONG Médicos pelos Direitos Humanos, existem cerca de 180 mil trabalhadores estrangeiros atualmente em Israel, sendo que 80 mil não teriam documentos legalizados. A maioria deles é cristã e vem de paises africanos, do leste europeu e das Filipinas.


Marisa, uma trabalhadora das Filipinas, mora há 5 anos em Israel e trata de pessoas idosas. Ela estava comprando uma pequena árvore de Natal "para alegrar um pouco a casa" e se negou a revelar seu sobrenome à BBC Brasil.


Cohen também disse que, nos últimos anos, as autoridades israelenses vêm implementando medidas rígidas contra os trabalhadores ilegais e mais de 150 mil já foram expulsos do país.


Coexistência

O terceiro grupo de cristãos em Israel consiste de cidadãos árabes israelenses, que se concentram principalmente na Galiléia, no norte do país. Os cristãos são uma minoria dentro da minoria árabe em Israel.


De acordo com o sociólogo Amir Mahoul, presidente da Associação das ONGs Árabes, os cristãos são cerca de 9% da população árabe em Israel, de maioria muçulmana.


Mahoul, que é cristão e mora em Haifa, afirmou que "a coexistência entre os cristãos e os muçulmanos pode servir de exemplo e modelo".


Para Mahoul, "os cristãos não têm uma sensação de minoria dentro da comunidade árabe, convivemos muito bem com os muçulmanos e com os druzos. Nos sentimos como minoria por sermos árabes no Estado judaico, mas não por sermos cristãos".


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segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Daniela Kresh: AS VITRINES DA ZARA

Rua Judaica (edição 146, em 21/12/2009)


Daniela Kresh: AS VITRINES DA ZARA


A rede espanhola Zara teve que mudar a decoração de algumas de suas lojas em Israel, semana passada. Depois de receber reclamações de alguns clientes, quatro sucursais da famosa loja de roupas retiraram das vitrines árvores de natal estilizadas, substituindo o símbolo natalino por candelabros de Chanuká. Alguns consumidores reclamaram que a rede “ignorou” a Festa das Luzes judaica na decoração de dezembro, expondo apenas elementos relacionados ao Natal cristão. Nada de Chanukiot, piões, velas ou lâmpadas típicas de Chanuká.


Os franqueados da Zara em Israel explicaram que apenas seguiram a decoração mundial da Zara. Isto é: as vitrines de todas as sucursais pelo mundo são iguais. E em dezembro, elas são natalinas, mesmo que a Zara tenha clientes de todas as religiões. Mas, ao que parece, a sede espanhola da rede decidiu dar sinal verde para que algumas lojas em Israel mudassem o padrão, incluindo alguns símbolos judaicos na decoração.


Há muitos boatos e histórias por aqui sobre a Zara. Muitos israelenses acreditam que os donos são anti-semitas. Um exemplo disso seria o fato de que a rede colocou à venda, há dois anos, bolsas enfeitadas com suásticas. Não adiantou que a direção tenha retirado o produto das prateleiras e tenha explicado que a bolsa em questão foi feita com símbolos da Índia (e a suástica seria um símbolo místico budista).


A ONG americana Liga Anti-Difamação (ADL), que monitora o anti-semitismo nas Estados Unidos e no mundo, chegou a publicar uma nota garantindo que a Zara não é anti-semita. Mas isso não acabou com a boataria, pelo menos por aqui. Tem gente que faz boicote à loja. Mesmo sem ter certeza de nada.


As vitrines natalinas só aumentaram a suspeita de muitos israelenses de que a Zara não dá muita bola para judeus e o Judaísmo. Alguns consumidores se ofenderam com a visão de árvores de Natal em shoppings do Estado Judeu. “Não havia uma Chanukiá sequer na vitrine”, reclamou uma israelense à imprensa local. “Isso me parece que uma falha. Estamos, afinal de contas, em Israel, um país antes de tudo judeu. A Zara está sendo imprudente”, continuou a consumidora.

Árvores de Natal e bonecos de Papai Noel não são símbolos bem vistos por muitos israelenses, mesmo que o país tenha uma pequena minoria de cidadãos cristãos. E mesmo que, nos canais de TV e nos cinemas do país passem inúmeros filmes de Hollywood sobre Natal e outras festas cristãs. Esse tipo de hojeriza a símbolos relacionados a outras religiões me incomoda, principalmente porque nasci e cresci no Brasil, o maior país católico do mundo. No Brasil, os judeus são minoria, mas há candelabros de Chanuká em muitas cidades.


Acho que muitos israelenses têm medo de que o país deixe de ser judeu caso se abra, mesmo que um pouco, a símbolos de outras religiões. Ao meu ver, esse é um temor irracional e sem base na realidade.


(O grifo em negrito é meu)


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Os ultraortodoxos contra o Natal

La Repubblica (20/12/2009): Gli ultraortodossi contro il Natale

IHU (21/12/2009): Os ultraortodoxos contra o Natal: Estoura em Jerusalém a "guerra do Natal". Armados de cartazes e panfletos, grupos de religiosos ultraortodoxos decidiram boicotar qualquer forma de simbologia cristã, comercial ou religiosa, que apareça na cidade. A nota é do jornal La Repubblica, 20-12-2009. O "Lobby dos Valores Judeus" declarou guerra às árvores de Natal e ao Papai Noel, que neste período adornam também as ruas e as vitrines da Cidade Santa, no auge da sua afluência turística.


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quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Natal: Curiosidades

Curiosidades

domingo, 4 de maio de 2008

Natal em alta em Israel (Daniela Kresh)

Os traços visíveis de um ano novo em Israel

Natal em alta em Israel (Daniela Kresh)

Natal é um evento interessante em Israel, principalmente para quem passou a vida acostumado ao clima natalino do Brasil, o maior país católico do mundo. Em Israel, obviamente, não há comerciais de TV ou anúncios de jornal vendendo produtos natalinos ou presentes para parentes e amigos. Nada de ouvir musiquinhas natalinas ou de entrar em shopping centers coalhados de decoração vermelha e branca. A figura de Papai Noel, e as árvores de Natal, tão comuns no Brasil e em muitos outros países, quase não existem no cotidiano urbano israelense.

Digo "quase" porque cada vez mais, a cada ano, há crescentes sinais dos símbolos natalinos em Israel. Os motivos são variados. Um deles é o fato de que há em Israel, hoje, mais de 200 mil trabalhadores estrangeiros (metade ilegais) de países como Filipinas, Tailândia, Romênia e China. Muitos deles são cristãos. Fora isso, boa parte dos mais de 1,2 milhão de russos que imigraram para Israel, desde o começo da década de 90, é formada por não-judeus que forjaram documentos para poder fugir da ex-União Soviética. Isso sem contar com os 120 mil cristãos árabes, com cidadania israelense (que compõem quase 9% da minoria árabe-israelense).

Resultado: mesmo no Estado Judeu, a festa do Natal não passa totalmente despercebida. Cada vez mais é possível comprar pequenas árvores de Natal, luzes e decorações natalinas e chocolates em forma de Papai Noel, principalmente no Sul de Tel Aviv, onde moram muitos trabalhadores estrangeiros.

A influência cristã também pode ser sentida no aumento das festas de Ano Novo em Israel, principalmente em Tel Aviv. Cada vez mais comemora-se a passagem do ano gregoriano em 31 de dezembro, com contagens regressivas e champanhe. São festas caseiras ou em bares e restaurantes moderninhos. Obviamente, não há nenhuma festa oficial, com fogos de artifício ou shows de música. Mas os israelenses, cada vez mais, se rendem aos hábitos do Ocidente, de europeus e americanos, na tentativa, talvez, de fugir um pouco da realidade do Oriente Médio.

Extraído de:
Notícias da Rua Judaica, em 23/12/2007.