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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Cláudia Andréa Prata Ferreira é Professora Titular de Literaturas Hebraica e Judaica e Cultura Judaica - do Setor de Língua e Literatura Hebraicas do Departamento de Letras Orientais e Eslavas da Faculdade de Letras da UFRJ.

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domingo, 20 de março de 2011

Aolá e Aolibá (Ezequiel 23): o que devemos fazer com este texto?

Webmosaica - v. 2, n. 2 (2010)

Aolá e Aolibá (Ezequiel 23): o que devemos fazer com este texto?

Athalya Brenner

Resumo: Esta é uma (re)leitura do capítulo Ezequiel 23, da Bíblia Hebraica, interpretando-o sob uma perspectiva feminista. É Deus quem fala por meio de um mortal, Ezequiel, e seu discurso apresenta duas mulheres irmãs e igualmente pecadoras, relacionando-as diretamente a duas cidades do Reino de Israel: Aolá é Samaria e Aolibá, Jerusalém. A metáfora sugere a transferência dos pecados das mulheres prostitutas – que serão, por isso, severamente castigadas – a toda a cidade, passando a uma concepção de mulheres em geral como potencialmente prostitutas e idólatras. A (re)interpretação de Ezequiel 23 aponta para a presença de uma certa concepção subjacente da natureza feminina como potencialmente negativa, enquanto a natureza masculina assume valor positivo, concluindo por mostrar, com base em Isaiah 66.10-14, a possibilidade de uma forma diferente de tratamento da mulher, mesmo dentro do texto bíblico.

Texto completo: PDF