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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Cláudia Andréa Prata Ferreira é Professora Titular de Literaturas Hebraica e Judaica e Cultura Judaica - do Setor de Língua e Literatura Hebraicas do Departamento de Letras Orientais e Eslavas da Faculdade de Letras da UFRJ.

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domingo, 22 de março de 2015

Saberes e Sabores: a Páscoa Judaica e a Páscoa Cristã


Dia 9 de abril, quinta-feira, das 19h às 21h.

A próxima edição da série Saberes e Sabores traz um convite à vivência do tempo pascal. Neste encontro, Isidoro Mazzarolo irá apresentar a simbologia da Páscoa, do judaísmo ao cristianismo. A páscoa cristã assume um grande conjunto de significados da páscoa judaica, mas insere elementos de superação e atualização, nos quais se estabelece uma relação entre a antiga e a nova aliança.
Além da palestra, os participantes irão degustar alguns dos alimentos mais representativos das duas ceias pascais.

Palestrante: Isidoro Mazzarolo é phD em Ciências Bíblicas, professor do Departamento de Teologia da PUC-Rio e do Instituto Teológico Franciscano.
Carga Horária: 2 horas, com certificado.
Local: Centro Loyola de Fé e Cultura PUC-Rio, na Estrada da Gávea, 1, Gávea. Há estacionamento no local.
Investimento: R$ 20.

Inscrições aqui.

domingo, 4 de abril de 2010

Lições de Páscoa

FSP (04/04/2010)

Luiz Soares Vieira: Lições de Páscoa


EXISTEM acontecimentos que marcam a vida dum povo e determinam-lhe o caminho. São principalmente fatos que despertaram em grupos, clãs ou tribos a consciência de serem todos membros de uma única nação. Poderíamos rotular esses episódios como "fundantes" de nacionalidades.


Temos um belo exemplo na história do povo de Israel, como vem narrada na Bíblia. Devido a secas em Canaã, região onde morava, uma família se transferiu para o delta do Nilo, onde cada filho de Jacó organizou seus descendentes como tribo.


Reduzidos a escravos e condenados a desaparecer devido a leis que os obrigavam a matar os recém-nascidos do sexo masculino, gritaram por socorro ao Deus de seus antepassados.


Foram ouvidos por Javé e libertados por Moisés, que os conduziu através do leito seco do mar e do areal do deserto até a terra prometida.


Foi aí que Israel se percebeu como um povo, mais ainda, um povo escolhido por Deus, um povo de pessoas livres e aliadas do Altíssimo.


A força de Israel consistiu em viver intensa e eternamente a saída do Egito, a aliança feita no Sinai e a entrada na terra das promessas. Para isso, a cada ano, na lua cheia de Abib, o primeiro mês do calendário judaico, a celebração da Páscoa foi, mais do que a lembrança do acontecimento "fundante", o compromisso de viver a liberdade, a aliança com o Senhor e o amor à "terra do povo de Deus". "Este será para vós uma festa memorável em honra do Senhor, que haveis de celebrar por todas as gerações como instituição perpétua" (Ex 12,14).


Antes da destruição do templo de Jerusalém, os cordeiros sacrificados, a reunião da família para a ceia, o ritual entremeado de leituras, de cantos e de orações tornavam presentes os fatos do êxodo. Israel nunca deveria esquecer seus inícios como povo. Do contrário, sucederia o que sucedeu na divisão do reino em dois e em seus desaparecimentos.


A igreja é o povo da nova aliança. Seu acontecimento "fundante" é a Páscoa de Jesus, sua passagem da morte para a vida. Os discípulos eram uma multidão sem rosto que acompanhava ora com entusiasmo, ora desanimada, os passos do nazareno. A expectativa de que ele seria o desejado chefe político os acompanhou até a entrada do domingo de Ramos.


Após sua prisão, debandaram e só se reagruparam após a certeza da ressurreição. O espírito de Deus lhes deu a alegria de se deixarem apossar pela força da experiência de Jesus. Foi aí que nasceu um povo, o povo dos seguidores do Senhor.


Se a Páscoa de Israel foi a libertação de escravos políticos e econômicos para transformá-los em pessoas livres, aliados de Deus e possuidores de esperanças, a Páscoa de Jesus é a libertação da causa de todas as escravidões, a elevação dos homens e mulheres à dignidade de filhos e filhas do pai celeste e herdeiros da vida eterna.


A força da igreja, povo da nova aliança, está em centralizar no ressuscitado a fonte de seu ser, de seu agir e de seu fazer. Quando os cristãos relegam a Páscoa a mero apêndice das muitas preocupações, tornam-se fracos e protagonizam escândalos que abalam ou afastam quem sente atração pelo Cristo.


Celebrar a Páscoa tanto em festa anual quanto nos domingos e nas missas diárias é uma necessidade para que o acontecimento "fundante", a morte e a ressurreição de Jesus, nos torne uma presença alegre e esperançosa dentro de uma sociedade cada vez mais marcada pela morte.


A Páscoa é um grito forte em favor da vida a ressoar neste ano que apareceu, em seus primeiros meses, marcado pela tragédia em Angra dos Reis, pelos terremotos de Haiti, Chile e Turquia, pelas enchentes ou secas em várias regiões do planeta, pelas guerras em curso, por atos de terrorismo.


A Páscoa é um grito forte em favor da liberdade a ressoar em tempos que manipulam a opinião pública, restringem direitos universalmente aceitos, distorcem valores e nos violentam o direito de expressão de pensamento. Por meio de campanhas bem urdidas, roubam-nos os espaços interiores, não nos deixam tempos e espaços para pensar. Os jovens são as grandes vítimas da falsa sensação de liberdade de pássaros presos em gaiola de ouro. O ressuscitado arrebentou as prisões quando arrebentou o sepulcro onde o colocaram morto.


A Páscoa é um grito forte em favor da esperança numa época em que desapareceram as utopias, se deixou de sonhar e o mundo ficou pequeno. "O Cristo, ressuscitado dos mortos, já não morre; a morte não tem mais poder sobre ele" (Rom 6,9).


DOM LUIZ SOARES VIEIRA, 72, arcebispo de Manaus, é vice-presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).


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sexta-feira, 2 de abril de 2010

Páscoas católica e judaica acontecem na mesma data em Jerusalém

Páscoa católica e judaica


quinta-feira, 1 de abril de 2010

A Páscoa cristã e a Pessach judaica: origens, relação e atualidade. Entrevista com Guershon Kwasniewski, Cleide Schneider e Antônio Cechin



IHU (01/04/2010)
  • A Páscoa cristã e a Pessach judaica: origens, relação e atualidade. Entrevista com Guershon Kwasniewski, Cleide Schneider e Antônio Cechin: Neste ano, coincidentemente, a Páscoa cristã e a Pessach judaica serão comemoradas na mesma semana. A Páscoa cristã iniciou com a festa do Domingo de Ramos, no dia 28 de março estendendo-se até o Domingo da Ressurreição, no dia 04 de abril. Já o 1º Seder da Pessach, cuja data é fixada pelo calendário hebraico, o dia 15 de nissan, lua cheia, foi no dia 29 de março. Depois, seguem-se outros sete dias de comemoração. Mas o que se comemora nessas celebrações cuja memória, de origens comuns, remonta a um mesmo gesto, ou seja, uma passagem, uma travessia? Para compreender melhor não apenas a festividade, mas também suas origens e sua atualidade, depois de tantos milênios desde seus primeiros registros históricos, a IHU On-Line entrevistou um líder religioso judeu, uma luterana e um católico. Em foco, a origem comum da celebração: o Êxodo dos israelitas do Egito, que os cristãos irão reviver e reatualizar com a "nova Páscoa", a paixão, morte e ressurreição de Cristo. >>> Leia mais, clique aqui.
  • O processo judaico e romano de Jesus de Nazaré. Artigo de Gianfranco Ravasi: "Aquelas horas [do processo de Jesus] se inscreveram não só na história, mas também na fé de milhões de pessoas, e revisitá-las ainda hoje é uma aventura arriscada, porque nelas se entrecruzam questões históricas, problemas teológicos, emoções espirituais e até degenerações seculares." A opinião é de Gianfranco Ravasi, presidente do Pontificio Conselho da Cultura, em artigo publicado no jornal do Vaticano, L'Osservatore Romano, 28-03-2010. Os entretítulos são do IHU On-Line. A tradução é de Moisés Sbardelotto. Eis o texto.
  • O que Deus faz em uma cruz?: Publicamos aqui a reflexão sobre a Páscoa, escrita pelo sacerdote e teólogo espanhol José Antonio Pagola, em artigo para o sítio Religión Digital, 21-03-2010. A tradução é de Moisés Sbardelotto. Eis o texto.

sábado, 18 de abril de 2009

¿Por qué Moisés no es mencionado en la Hagadá de Pesaj? (II)

Aurora Digital (16/04/2009): ¿Por qué Moisés no es mencionado en la Hagadá de Pesaj? (II): Dr. Adolfo Roitman: Una tercer hipótesis es la ofrecida por el profesor I. Yuval de la Universidad Hebrea de Jerusalén (``Dos pueblos hay en tu vientre''. Percepciones de judíos y cristianos [Tel Aviv: Am Oved, 2000] p. 97) quien sugirió que la omisión de Moisés de la Hagadá de Pesaj se habría debido a querer eliminar toda referencia al ``enviado de Dios'', y de esta manera polemizar contra los cristianos que veían en Moisés un arquetipo de Jesús.


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Aurora Digital (07/04/2009)

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Páscoa é marcada por cerimônias tradicionais em todo o mundo

Em Cima da Hora (10/04/2009)


Manuel Rolph De V. Cabeceiras (10/04/2009, por email): Neste ano de 2009 (ou 5769 no calendário judaico) as festas judaica (o Pessach) e cristã da Páscoa são praticamente coincidentes, o que é raro!


Celebrada durante oito dias, de 15 a 22 de nissan (em 2009, de 9 a 16 de abril), acaba por abranger, neste ano, o Tríduo Pascal (celebrações do fim da Semana Santa cristã), o qual na liturgia católica, a partir de domingo abre o tempo pascal com duração de 50 dias, vindo a terminar na festa do Pentecostes (por isso, nesse período, todos os domingos são chamados domingos de Páscoa).


Cláudia A. Prata Ferreira: A festividade de Pessach já era anterior ao período do Êxodo. Na realidade marcava para os demais povos a entrada da primavera e havia o sacrifício do cordeiro e o pão ázimo. Na ressignificação vemos a transformação dessa festa como um verdadeiro marco fundador do judaísmo, da identidade judaica, uma festa fundamental. No cristianismo, vemos outra ressignificação, a festa deixa de ser a comemoração da libertação do cativeiro egípcio e marco fundador da religião judaica e da identidade judaica; agora ela se torna central na figura de Jesus e marco fundamental na formação da identidade cristã.


Pessach é conhecido por quatro nomes: 1) Chag HaPessach - a Festa do Cordeiro Pascal, em alusão ao sacrifício feito pelos cativos no Egito antes da última praga. Tal oferenda foi instituída nas gerações posteriores, sendo abolida juntamente com os demais quando da destruição do Segundo Templo. 2) Chag Hamatzot - a Festa dos Pães Ázimos. “Comereis pão sem fermento durante sete dias...” (Êxodo 12,15). Revivemos a pressa em fugir do Egito, não dando tempo à massa fermentar. Durante os dias da Festa, alimentamo-nos com pães assados unicamente de água e trigo. 3) Chag HaAviv - a Festa da Primavera. A vida começa a brotar no hemisfério Norte nesta época. Com ela, renovam-se nossas esperanças de uma vida melhor a todos. Pessach, segundo a Torá, deve ser celebrado justamente neste tempo tão propício à reflexão, tanto que, em função da disparidade entre os calendários lunar (judaico) e solar - o primeiro tem alguns dias a menos, o que acarretaria, com o passar dos anos, em um distanciamento de Pessach da Primavera - a cada dois ou três anos, um mês é adicionado. 4) Zeman Cherutênu - Época de nossa libertação. Nós, seres humanos, como um todo. Observação: a festividade de Pessach é comemorada ao longo de 8 dias.


Contagem do Ômer: "Omer" era uma antiga medida agrícola. No segundo dia de Pessach, costumava-se levar ao Templo uma oferenda de um Omer de cevada recém-colhida, em comemoração do início da colheita.


Na segunda noite de Pessach, iniciamos a Sefirát HaÔmer[1], contando 49 dias entre Pessach e Shavuot, dia em que a Torá foi outorgada ao povo de Israel. Esta contagem foi ordenada por Deus e serve como preparação ao povo para o recebimento da Torá. A palavra hebraica sefirá basicamente significa cálculo ou contagem.[2]


Shavuot: O feriado judaico de Shavuot (“Semanas”) permite pôr em evidência um aspecto dos festivais religiosos que, freqüentemente, não recebe muito foco: esses eventos são, ao longo do tempo, ressignificados. E a cada vez que ocorre uma substituição de significado, o grupo que logrou estabelecer a nova versão do evento trata logo de espessar esse conteúdo, para consolidá-lo e obter a adesão do povo. Esse esforço de espessamento consiste em desenvolver rituais paralelos, costumes e tradições de alguma forma conectados com aquilo que passou a ser o novo significado, ou o significado principal do festival.[3]



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[1] Sefirat Ha'Omer, a contagem de sete semanas entre os dois feriados, nos lembra simbolicamente que de acordo com o pensamento judaico, o que importa não é libertar-se de alguma coisa, mas libertar-se para alguma coisa. A liberdade não tem sentido se não for acompanhada do compromisso para com um ideal.

[2] O período que separa Pessach de Shavuot (sete semanas) é o período para que o grupo (judaico) se prepare para o recebimento da Torá. No grupo cristão é o período de Ascensão que separa a Páscoa cristã de sua próxima data, Pentecostes (a festa de Shavuot ressignificada), que no contexto cristão é a comemoração da descida do Espírito Santo sobre os Apóstolos.

[3] No caso de Shavuot a ressignificação não é apenas a apropriação de uma festa de origem cananéia com outra leitura dentro do grupo judaico e posteriormente, outra ressignificação pelo grupo cristão: Shavuot perpassa períodos da história judaica com transformações de significados e chega aos dias de hoje com significados distintos para o grupo judaico e mesmo para a sociedade israelense.

Este ano, as festas pascais judaicas e cristãs coincidem



Cláudia A. Prata Ferreira: A festividade de Pessach já era anterior ao período do Êxodo. Na realidade marcava para os demais povos a entrada da primavera e havia o sacrifício do cordeiro e o pão ázimo. Na ressignificação vemos a transformação dessa festa como um verdadeiro marco fundador do judaísmo, da identidade judaica, uma festa fundamental. No cristianismo, vemos outra ressignificação, a festa deixa de ser a comemoração da libertação do cativeiro egípcio e marco fundador da religião judaica e da identidade judaica; agora ela se torna central na figura de Jesus e marco fundamental na formação da identidade cristã.



IHU (10/04/2009)


Jornal Nacional (08/04/2009)

  • Judeus celebram a bênção do sol: Antes do dia amanhecer, centenas de pessoas seguiam para o Muro das Lamentações. Judeus de várias partes do mundo escolheram o local sagrado para o Birchat Hachama, a benção do sol.


Jornal Hoje (08/04/2009)

  • Judeus comemoram o Pessach: Os judeus começam as comemorações do Pessach, a Páscoa judaica. A data relembra a fuga do Egito. Em São Paulo, centenas de judeus se reuniram para agradecer a Deus pela criação do Universo.


Aurora Digital (07/04/2009)


IHU (07/04/2009)

  • Pessach: origens e história desta principal festa judaica e a sua ligação com a Páscoa cristã: “Os povos do mundo costumam ressignificar seus rituais conforme os eventos históricos que marcam as suas vidas. Assim aconteceu com o povo de Israel. Ao ser liberto do Egito, passou a ressignificar os elementos básicos desta festa primaveril para expressar a sua compreensão do que havia acontecido e ritualmente expressar a sua fé, seu louvor e sua gratidão ao Deus que os libertou”, afirma Marie Ann Wangen Krahn sobre as diferentes formas de celebrar o período pascal. Segundo ela, o Pesach é a principal festa do ano judaico e relembra e celebra a libertação do povo de Israel da escravidão no Egito.


Pessach (Páscoa Judaica) 5769 / 2009

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Revista Morashá (N.64/abril 2009)


terça-feira, 7 de abril de 2009

Pessach: origens e história desta principal festa judaica e a sua ligação com a Páscoa cristã

IHU (07/04/2009): Pessach: origens e história desta principal festa judaica e a sua ligação com a Páscoa cristã: “Os povos do mundo costumam ressignificar seus rituais conforme os eventos históricos que marcam as suas vidas. Assim aconteceu com o povo de Israel. Ao ser liberto do Egito, passou a ressignificar os elementos básicos desta festa primaveril para expressar a sua compreensão do que havia acontecido e ritualmente expressar a sua fé, seu louvor e sua gratidão ao Deus que os libertou”, afirma Marie Ann Wangen Krahn sobre as diferentes formas de celebrar o período pascal. Segundo ela, o Pesach é a principal festa do ano judaico e relembra e celebra a libertação do povo de Israel da escravidão no Egito.



Pessach (Páscoa Judaica) 5769 / 2009

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Revista Morashá (N.64/abril 2009)

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Pessach (Páscoa Judaica) 5769 / 2009


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Revista Morashá (N.64/abril 2009)


sábado, 31 de janeiro de 2009

La Pascua y la fiesta de los ázimos: ¿una misma celebración?

La Pascua y la fiesta de los ázimos: ¿una misma celebración?: La etimología de la palabra “matzá” es ciertamente desconocida. Y como en el caso de ritual de Pascua, también este tipo de pan era conocido en la época pre israelita. En distintos casos se nos cuenta en la Biblia que aparecen horneando estos panes sin levadura, sin ningún significado ritual. La porción de la Torá de la presente semana (parashá Bo [Éxodo 10:1-13:16]) nos cuenta sobre el primer mandamiento que le fue ordenado al pueblo de Israel como tal, a saber: la institución de la Pascua y la fiesta de los ázimos (Éxodo 12:1-28, 43-51; 13:3-10). En su actual contexto literario, esta ordenanza sobre la fiesta se encuentra combinada con la décima plaga (la muerte de los primogénitos) (Éxodo 11:1-10; 12:29-34) y la salida de los israelitas de Egipto (12:35-42). (Nota: Según los biblistas, el largo texto sobre la Pascua parecería ser el resultado de la combinación de distintas fuentes literarias, a saber: una fuente antigua de tradición yahvista [12:21-23, 27b, 29-39]; adiciones en el estilo del Deuteronomio [12:24-27a; 13:3-16; quizá 13:12]; y algunas adiciones de la redacción sacerdotal: las leyes rituales y la significación de la Pascua [12:1-20, 28, 40-51]). >>> Leia mais em Aurora (31/01/2009).

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

The Jewish Pesach and the Origins of the Christian Easter: Open Questions in Current Research

The Jewish Pesach and the Origins of the Christian Easter: Open Questions in Current Research

Leonhard, Clemens

Berlin: de Gruyter, 2006 pp. xii + 507.

Series Information

Studia Judaica, 35

Description: The study assesses the main issues in the current debate about the early history of Pesach and Easter and provides new insights into the development of these two festivals. The author argues that the prescriptions of Exodus 12 provide the celebration of the Pesach in Jerusalem with an etiological background in order to connect the pilgrim festival with the story of the Exodus. The thesis that the Christian Easter evolved as a festival against a Jewish form of celebrating Pesach in the second century and that the development of Easter Sunday is dependent upon this custom is endorsed by the author's close study of relevant texts such as the Haggada of Pesach; the "Poem of the four nights" in the Palestinian Targum Tradition; the structure of the Easter vigil.

Subjects: Methods, Historical Approaches, History, Form, Tradition and Redaction Criticism


Review by Jeffrey L. Morrow

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Published 1/17/2009Citation: Jeffrey L. Morrow, review of Clemens Leonhard, The Jewish Pesach and the Origins of the Christian Easter: Open Questions in Current Research, Review of Biblical Literature [http://www.bookreviews.org] (2009).



terça-feira, 13 de maio de 2008

Da Páscoa judaica à eucaristia cristã

Da Páscoa judaica à eucaristia cristã
Autor:
Antonino do Carmo Filho
Dissertação de mestrado em Teologia (EST)
Data de defesa:
dezembro de 2003.
Resumo: Uma abordagem da Páscoa judaica da sua origem até a época de Jesus Cristo quando ocorre a descontinuidade e nasce a Eucaristia. Na primeira parte, em um contexto histórico é abordada alguma das refeições judaica. Para melhor compreensão, são feitos comentários que vão desde os referenciais do alimento no Egito até aos ideais das refeições grega e romana. No que se refere às refeições judaicas, é explicada a refeição dos essênios, o Haburah o Quiddus e o Ros Hashana. Na segunda parte comentamos a Páscoa no tempo, segundo os registros do Êxodo, de Deuteronômio e as reformas do rei Josias. Também assunto de comentário nessa parte, é a comparação da Páscoa com a festa dos Pães Ázimos. Na última parte, é abordada a Páscoa no tempo de Jesus, de acordo com o relato dos sinóticos, do evangelista João e de São Paulo, e o surgimento da Santa Ceia no Novo Testamento.

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