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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Cláudia Andréa Prata Ferreira é Professora Titular de Literaturas Hebraica e Judaica e Cultura Judaica - do Setor de Língua e Literatura Hebraicas do Departamento de Letras Orientais e Eslavas da Faculdade de Letras da UFRJ.

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segunda-feira, 21 de abril de 2008

A pedagogia libertadora das Parábolas de Jesus: uma leitura à luz do método freireano

A pedagogia libertadora das Parábolas de Jesus: uma leitura à luz do método freireano
Autor:
Darci Donizetti da Silva
Dissertação de Mestrado em Ciência da Religião (PUC-SP)
Data de defesa:
29/05/2006.
Sinopse: O conteúdo desta pesquisa foi instrumentalizado em torno de uma leitura freireana do método pedagógico libertador das parábolas de Jesus. Para tanto, num primeiro momento se fez necessário conhecer o pedagogo Paulo Freire, sua vida, sua imersão na história e a emersão de seu método como transfiguração de uma realidade opressiva e marginal. Do conjunto do seu pensamento alçamos algumas categorias a partir de três eixos: o homem como sujeito histórico e que imergi em sua realidade para dela emergir como homem livre; capaz de exercer sua capacidade criadora – conscientizar-se, não para a opressão, mas para o diálogo que gera através da denúncia e do anúncio a comunhão e a liberdade. O segundo momento abordou uma visão do Jesus histórico, a evolução das pesquisas sobre a sua pessoa, o contexto em que as parábolas surgiram e o método parabólico em si, em vista de se demonstrar uma interpenetração de temas e a importância que isto tem para uma compreensão das contribuições que um realiza ao outro. Por fim, realizamos a leitura que cruza as duas pedagogias, a freireana e a jesuânica, através da leitura de três parábolas que refletem as dimensões: religiosa – um conflito que questiona as atribuições de valor dadas pelo ser humano –; social – através das exigências presentes nas relações humanas de convivência, respeito e cuidado para com o outro e econômica – que leva a uma luta pela sobrevivência e provoca o ser humano a sair de sua latência. As parábolas funcionariam como situações codificadas da realidade, que apresentadas aos ouvinteseducandos, reunidos em círculo de cultura, realizariam um confronto com a realidade a fim de propiciar a reflexão crítica da situação em que se encontram imersos; libertarem-se das amarras que os aprisionam, criando, assim, condições para que “digam sua própria palavra”.

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