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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Cláudia Andréa Prata Ferreira é Professora Titular de Literaturas Hebraica e Judaica e Cultura Judaica - do Setor de Língua e Literatura Hebraicas do Departamento de Letras Orientais e Eslavas da Faculdade de Letras da UFRJ.

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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Masora Parva Comparada

Masora Parva Comparada: Comparação entre as Anotações Massoréticas em Textos da Bíblia Hebraica de tradição Ben Asher em Isaías, capítulos de 1 a 10.

Edson de Faria Francisco

Unidade: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/USP).

Área de concentração: Língua Hebraica, Literatura e Cultura Judaicas.

Dissertação de Mestrado.

Data de defesa: 27/05/2002.

Resumo: A atividade massorética surgiu aproximadamente no século VII na Babilônia e chegou ao seu auge por volta do século X, com os trabalhos dos massoretas de Tiberíades, Israel, principalmente com o último massoreta da família Ben Asher, Aarão ben Moisés ben Asher. A tradição tiberiense do ramo Ben Asher, entre outras tradições, nunca conheceu uma forma absolutamente uniforme e fixa que não pudesse apresentar algum tipo de divergência ou contradição, seja na vocalização ou na acentuação. A Massorá também apresentava suas próprias diferenças e contradições. Esta pesquisa pretende analisar notas massoréticas divergentes da Masora Parva nos dez capítulos do livro de Isaías em três textos de tradição Ben Asher: o Códice de Alepo A, o Códice de Leningrado B19a (L) e a Biblia Hebraica Stuttgartensia (BHS). Os dois primeiros são os principais manuscritos massoréticos que seguem a tradição Ben Asher e os mais relacionados entre si e além disso, são frutos da atividade massorética ocorrida nos séculos X e XI. A BHS, a principal edição crítica do texto bíblico hebraico surgida no século XX, é baseada no texto e na Massorá de um dos manuscritos Ben Asher, o Códice L. Ao analisar as diferenças nas notas mencionadas, este estudo pretende discutir a razão das divergências das notas massoréticas e os métodos de composição de tais notas por parte dos dois massoretas responsáveis por cada um dos dois manuscritos mencinados, o Códice A e o Códice L. Será analisada também a forma de composição empregada na Massorá da BHS cujo editor, Gérard E. Weil, teve como objetivo fazer um comentário massorético menos contraditório e mais detalhado. O método adotado por Weil é analisado tendo em vista a prática empregada pelos massoretas por volta dos séculos X e XI.


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