Blog Revista Espaço Acadêmico (18/05/2011, por JOSÉ DE SOUZA MARTINS): Bíblias de criado-mudo: Numerosos eventos, no correr deste ano, na Grã-Bretanha, nos Estados Unidos e em outros países de língua inglesa, celebram o quarto centenário da versão da Bíblia comissionada pelo Rei James. Em junho, na Igreja de Santa Maria Maior, a igreja da Universidade de Cambridge, um seminário aberto ao público reunirá especialistas em história e em literatura para analisar essa versão da Bíblia que é reconhecida como o mais nobre texto da prosa inglesa. Eventos como esse estão ocorrendo em Oxford desde janeiro e em outros lugares do Reino Unido. Desde o início do ano, a BBC vem transmitindo eruditos programas sobre essa efeméride literária e histórica, além de religiosa. >>> Leia mais, clique aqui.
Blog acadêmico de temas bíblicos com ênfase nos Estudos Judaicos (na área bíblica).
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- Cláudia Andréa Prata Ferreira
- Rio de Janeiro, RJ, Brazil
- Cláudia Andréa Prata Ferreira é Professora Titular de Literaturas Hebraica e Judaica e Cultura Judaica - do Setor de Língua e Literatura Hebraicas do Departamento de Letras Orientais e Eslavas da Faculdade de Letras da UFRJ.
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quarta-feira, 18 de maio de 2011
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
O Cântico dos Cânticos: um exemplo de atividade exploratória na interface entre os estudos da tradução e os estudos da religião
Geraldo Luiz de Carvalho Neto (UFMG)
A Bíblia é um dos livros mais lidos no mundo e sua leitura não se limita ao exame de aspectos puramente religiosos, sua abrangência se estende aos domínios da história, geografia, costumes sociais entre outros. Porém, dentre seus leitores, nas palavras de GABEL e WHEELER (1993: 205), “nem a metade de um por cento leu as suas palavras reais”, visto que a Bíblia está escrita em línguas antigas, o hebraico, o aramaico (uma pequena parte dos textos) e o grego, a que apenas um pequeno número de pessoas tem acesso. No entanto, a expressão “palavras reais” enseja um conceito demasiado subjetivo e engloba uma discussão deveras polêmica sobre originais, manuscritos e tradição copista. Prefiro empregar, destarte, o termo texto hebraico para designar a língua de partida para os trabalhos de tradução de uma determinada edição da Bíblia hebraica, na dependência dos quais se encontram as possíveis leituras dos textos bíblicos para a maioria dos estudiosos e interessados através dos tempos. É nesta esfera que as fronteiras entre os estudos da religião e os estudos da tradução se tornam fluidas. Os estudos da tradução vêm apoiar o estudioso da religião em sua tarefa junto ao texto sagrado, com o objetivo de lhe fornecer um instrumento imprescindível para análise das escrituras, o que faz com que as possibilidades interpretativas se desdobrem através da tradução. >>> Leia mais, clique aqui.
Leia mais:
- Bíblia e tradução
- A transcriação bíblica em Haroldo de Campos
- Haroldo de Campos e Martin Buber como tradutores bíblicos
- A tradição interpretativa de rabinos e cabalistas, a crítica literária e a tradução
- O CÂNTICO DOS CÂNTICOS: Um Ensaio de Interpretação Através de suas Traduções
- Um olhar contemporâneo sobre o Cântico dos Cânticos
- Bíblia contém antigo poema erótico judaico cuja origem desafia especialistas
- Manuscrito bíblico de 1.300 anos é achado 'sem querer'
- Do plurilingüismo em Babel ao ecumenismo na tradução bíblica: o caso da versão católica da Bíblia Sagrada - Nova Tradução na Linguagem de Hoje
- A sensibilidade na tradução bíblica: aspectos lingüísticos e socioculturais
- Qohelet/o-que-sabe: versos do Eclesiastes na tradução de Hadoldo de Campos analisados à luz da tradução comparada
- Gênesis capítulos 1 e 2, 1-4: um estudo de traduções e exegese
- Os olhos de Leia: polêmicas entre o sagrado e o profano na tradução da Bíblia
- Imaginário. Viagem e Tradução: Uma pequena história da tradução Bíblica na Antiquidade
- Poética do Traduzir
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
A ‘Septuaginta’ e a ‘Vulgata Latina’. As Traduções Bíblicas e a ‘Evolução’ do Espaço Literário da Antiguidade.
O Departamento de Letras Orientais e Eslavas da Faculdade de Letras da UFRJ tem a honra de convidar a todos para a conferência do Prof. Dr. Pe. Pedro Paulo Alves dos Santos (UNESA-RJ): A ‘Septuaginta’ (LXX - III sec. a.C) e a ‘Vulgata Latina’ (V sec. d.C). As Traduções Bíblicas e a ‘Evolução’ do Espaço Literário da Antiguidade. Considerações sobre os percursos do Pensamento Antigo e Religioso no Mundo Helênico-Romano. >>> (Perfil e textos do autor) >>> a ser realizada às 09:00h do dia 21 de outubro de 2010, no Auditório G1 da Faculdade de Letras da UFRJ.
Informações:
- Como chegar, clique aqui.
- Programação final, clique aqui. (para visualizar melhor, clique em cada imagem)
- Para maiores esclarecimentos, possuímos um espaço de contato pelo nosso email: email Letras Orientais e Eslavas.
Destaque:
- Leia mais sobre Bíblia e Tradução.
domingo, 23 de maio de 2010
A transcriação bíblica em Haroldo de Campos
Nonada Letras em Revista, Vol. 12 (2009)
A transcriação bíblica em Haroldo de Campos
Fabiano Venturotti
Resumo: Haroldo de Campos (1929-2003) situa-se na origem da chamada poesia concreta. Além de poeta, publicou ensaios críticos sobre literatura e traduziu de diversas línguas para o português, revitalizando a invenção poética no cenário nacional. Neste trabalho iremos esboçar uma síntese da teoria da tradução, evidenciando a responsabilidade transcriativa reclamada por Haroldo de Campos. Em seguida, analisaremos sua transcriação de Gênesis 1,1 - 2,4.
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Veja mais:
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
A Bíblia e suas traduções" expande texto bíblico para além da religião
USP (01/12/2009): A Bíblia e suas traduções" expande texto bíblico para além da religião: O tema não é abordado apenas sob a ótica de especialistas em tradução em seu sentido mais estrito. Como explica Lyslei Nascimento, professora da UFMG e uma das organizadoras do livro, “a noção da Bíblia como um arquivo, um acervo de bens culturais, foi tomada a partir de uma ideia ampla de tradução. Por isso, a forma como a literatura ‘traduziu’ episódios, histórias, mitos e personagens bíblicos veio à tona, bem como o cinema, a filosofia e a própria tradução, no sentido interlinguístico.” Tal diversidade é parte integrante da riqueza da obra, que dá assim um panorama multifacetado das diferentes leituras propostas para um dos textos mais conhecidos do mundo. E que não desperta interesse apenas religioso. “O leitor não religioso da Bíblia há de encontrar todos os temas da literatura, da arte, do direito, da filosofia; também o pesquisador, o erudito, o letrado, encontrarão vasto material, ainda por ser desvelado, nas páginas da Escritura. Nosso olhar é no sentido de nos banquetearmos na narrativa. Não há sentido religioso, ou desejo missionário”, esclarece Lyslei, que é também coordenadora do Núcleo de Estudos Judaicos da UFMG. >>> Leia mais, clique aqui.
domingo, 8 de novembro de 2009
Las traducciones en la antigüedad
Sefarad, Vol 67, No 2 (2007):263-282
Las traducciones en la antigüedad
Natalio Fernández Marcos
Resumen: Gran parte del legado cultural de Occidente se nos ha transmitido en traducciones. El autor analiza el fenómeno de la traducción en la Antigüedad, deteniéndose en la primera traducción de la Biblia hebrea al griego en la Alejandría ptolemaica. Esta traducción es el mayor corpus de litert ratura traducido al griego en la Antigüedad y, tal vez, el más importante por el impacto que tuvo en Occidente al ser adoptada la Biblia griega como Biblia oficial del cristianismo. Describe tambt bién el contexto en el que se llevó a cabo la traducción, los modelos utilizados en el Pentateuco, la recepción y los efectos de la misma en otras traducciones. Señala por fin otros procesos de trasvase cultural mediante la traducción en la Antigüedad tardía.
Texto completo: PDF
sábado, 1 de agosto de 2009
Do plurilingüismo em Babel ao ecumenismo na tradução bíblica: o caso da versão católica da Bíblia Sagrada - Nova Tradução na Linguagem de Hoje
MARTHA MARIA ROMEIRO DE QUEIROZ
Dissertação de Mestrado em Letras (PUC-RJ).
Data da defesa: março de 2007.
Resumo: O presente estudo tem como objetivo geral discutir o papel e o poder da tradução como difusora das Sagradas Escrituras e, como objetivos específicos, (i) investigar o processo de reescrita pelo qual passou a Bíblia desde sua formação até suas traduções, (ii) examinar os diferentes posicionamentos da Igreja perante as traduções vernaculares, e (iii) discutir a sua chancela a projetos tradutórios distintos, a partir da análise do projeto tradutório/editorial da Bíblia Sagrada - Nova Tradução na Linguagem de Hoje, da Paulinas Editora, versão católica da Bíblia protestante editada pela Sociedade Bíblica do Brasil. Conceitos como reescrita e patronagem são centrais na pesquisa, que apresenta, ainda, os projetos tradutórios significativos da história da tradução bíblica, examinando questões pertinentes e suas abordagens tradutórias. O estudo adota uma abordagem descritivista, nos moldes dos Descriptive Translation Studies e da teoria dos polissistemas de Itamar Even-Zohar (1990). A descrição estrutural dessa Bíblia de traços ecumênicos, incluindo seus paratextos e metatextos, parte do esquema de análise de traduções proposto por José Lambert e Hendrick van Gorp (1985) e revela não apenas o seu contexto sistêmico frente a outras traduções, mas também o quanto os projetos tradutórios/editoriais bíblicos refletem os propósitos ideológicos e/ou institucionais de sua patronagem. Sua recepção também é investigada através de uma pesquisa de campo entre Círculos Bíblicos católicos, e seu confronto microestrutural com outras traduções, como a Bíblia de Jerusalém e a Bíblia Ave-Maria, revela a existência de textos finais muito distintos, os quais são igualmente autorizados pela Igreja como o mesmo texto sagrado.
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
A sensibilidade na tradução bíblica: aspectos lingüísticos e socioculturais
A sensibilidade na tradução bíblica: aspectos lingüísticos e socioculturais
Mariú Moreira Madureira Lopes
Dissertação de mestrado em Português (UPM)
Data da defesa: ano de 2008.
Resumo: Além de seu aspecto instrucional ou dogmático; a Bíblia é considerada um livro sagrado que rege o comportamento humano e desencadeia um valor sentimental por parte daquele que o sacraliza. Todavia; a maioria de seus leitores somente a acessa por meio da tradução. Assim; se; por um lado; tem-se um objeto quase intocável; que não pode ser burlado ou defraudado; por outro; observa-se a tradução como uma ferramenta que ‘toca’ essa modalidade de texto e; por assim proceder; sujeita-se à total sacralização ou à total desmoralização. É nesse impasse que esta pesquisa se estabelece; pois; segundo Simms (1997); a Bíblia caracteriza-se como um texto sensível; tendo em vista que sua tradução pode provocar objeções da parte dos receptores que esperam a reprodução do ‘Original’ tal como fora deixado por Deus. Nessa perspectiva; são de especial valia para exame da obra as teorias funcionalistas da linguagem; que levam em consideração não só os aspectos lingüísticos mas também os pragmáticos. Com esse fundamento; o trabalho observa a sensibilidade na tradução bíblica; à luz das características do contexto de situação (‘campo’; ‘teor’ e ‘modo’) e das metafunções (‘ideacional; ‘interpessoal’ e ‘textual’); propostas por Halliday (1987). Para isso; fez-se um estudo comparativo de aspectos lingüísticos na Carta de Paulo aos Efésios; em três versões mais usadas no meio protestante na atualidade: Versão revista e atualizada - 2ª edição; Nova versão internacional e Nova tradução na linguagem de hoje. Além disso; também se elaborou um questionário cujas questões visavam a analisar expectativas do receptor referentes à tradução. Objetiva-se; portanto; com este estudo; verificar aspectos lingüísticos e socioculturais que subjazem às versões bíblicas portuguesas estudadas e que se supõem presentes na mentalidade do receptor da atualidade; promovendo; assim; uma discussão sobre as peculiaridades existentes na tradução de textos sagrados; dentre as quais se destacam nesta pesquisa: a natureza sagrada do texto; a linguagem da religião e o enfoque tradutório.
quarta-feira, 16 de julho de 2008
Gênesis capítulos 1 e 2, 1-4: um estudo de traduções e exegese
Gênesis capítulos 1 e 2, 1-4: um estudo de traduções e exegese
Daniela Dal Fabbro
Dissertação de Mestrado
Orientador: Prof. Dr. Eric Mitchell Sabinson
Data da defesa: 26/04/2002.
Resumo: O ponto de partida deste trabalho é a interpretação da história da criação do mundo. Com o objetivo de mostrar um pouco da exegese bíblica, são analisadas traduções, feitas a partir do hebraico, à luz de um dos maiores exegetas do judaísmo, Rashi. Entre os tradutores- Haroldo de Campos, André Chouraqui, Rabino Meir Matzliah Melamed e Aryeh Kaplan - incluo uma lingüista aplicada, Dal Fabbro, a autora desta pesquisa. A análise se pauta pelos níveis lingüísticos (sintático, morfológico, léxico-semântico) e por fatores pragmáticos e estilísticos. O arcabouço teórico inclui os trabalhos. de Umberto Eco (com a noção de "intenção de texto") , Travaglia (a tradução como ressignificação) e Patrick Dahlet (abordagem cognitivo-lingüístico à produção textual). Conclui-se que todas as traduções analisadas se centralizam no significado do texto, levando em conta a língua e a cultura hebraicas, ou seja, buscam a intenção do texto. As diferenças entre uma tradução e a outra se devem (1) ao nível lingüístico, priorizado por cada um dos tradutores, (2) ao ponto de vista de cada um, (3) à relação entre tradutor e leitor (pragmática) e/ou (4) a variações estilísticas.
Os olhos de Leia: polêmicas entre o sagrado e o profano na tradução da Bíblia
Os olhos de Leia: polêmicas entre o sagrado e o profano na tradução da Bíblia
Lucineia Marcelino Villela
Dissertação de Mestrado
Orientador: Prof. Dr. Paulo Roberto Ottori
Data da defesa: 16/02/1997.
Resumo: O objetivo principal deste estudo é refletir sobre a tradução da Bíblia no que se refere às teoria de tradução e às suas conseqüências para o texto bíblico. Começamos esta reflexão com a análise da tradução de Gênesis 29.17, que evidencia um verdadeiro jogo de disputas na tradução de Os olhos de Léia. As traduções diferentes e opostas da palavra hebraica rak nos mostrarão a impossibilidade de considerar uma tradução como correta ou sagrada excluindo outras traduções possíveis como erradas ou profanas. Eugene Nida aparece como o teórico de maior importância no campo da Tradução Bíblica e consideraremos alguns de seus trabalhos nos quais se encontram postulados e regras que tentam determinar e controlar a produção de sentidos na tarefa tradutória. Analisaremos também dois outros casos de discussões e críticas sobre traduções da Bíblia, com o objetivo de corroborar nossa hipótese de que o processo de tradução pode levantar a questão das dicotomias e oposição de significados a partir de uma mesma palavra ou termo na língua ou texto "original". A relevância desta dissertação está em considerar a diferença e a oposição na tradução da Bíblia como um assunto complexo e tratar dicotomias como Sagrado e Profano como possíveis e inevitáveis, dentro de um mesmo contexto como pudemos analisar nos Olhos de Leia.
domingo, 30 de março de 2008
Torá - A Lei de Moisés

Autor: Meir Matzliah Melamed
Páginas: 1408
sábado, 29 de março de 2008
As mazelas das traduções bíblicas
Três línguas diferentes foram utilizadas na escrita dos diversos textos bíblicos: o hebraico, o grego e o aramaico... >>> Veja mais em: Revista Rónai - Vol 00 - Janeiro de 2007 da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Juiz de Fora.