Pesquisar este blog

Total de visualizações de página

Perfil

Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Cláudia Andréa Prata Ferreira é Professora Titular de Literaturas Hebraica e Judaica e Cultura Judaica - do Setor de Língua e Literatura Hebraicas do Departamento de Letras Orientais e Eslavas da Faculdade de Letras da UFRJ.

Translate

Seguidores

Mostrando postagens com marcador Paulo de Tarso. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Paulo de Tarso. Mostrar todas as postagens

sábado, 22 de junho de 2013

Paulo, o convertido: Apostolado e Apostasia de Saulo Fariseu



Sinopse: Embora os escritos de Paulo tenham sido intensamente estudados por teólogos cristãos, eles têm sido rejeitados por estudantes do Judaísmo como as meditações de um apóstata antagonista que rompeu completamente com seu passado judaico. Nessa abordagem revisionista da obra de Paulo, Alan Segal argumenta que a vida de Paulo pode ser mais bem compreendida ao se considerar seriamente sua qualidade judaica, e que a história judaica pode ser grandemente iluminada pelo exame dos escritos de Paulo. Ao ler Paulo do ponto de vista da religião que este abandonou, Segal derrama nova luz sobre o homem cujo papel foi decisivo tanto no Judaísmo como no Cristianismo. >>> Leia mais, clique aqui.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Paulo de Tarso: grego e romano, judeu e cristão


José Augusto Ramos, Maria Cristina de Sousa Pimentel, Maria do Céu Fialho, Nuno Simões Rodrigues (coords.). (Coimbra, Classica Digitalia/CECH, CHUL, CEC, 2012). 306 p.

Veja mais:

Dica de leitura:

Evento acadêmico:

sábado, 14 de maio de 2011

Paulo e a teologia da cruz: ruptura e descontinuidade

IHU (13/04/2011): Paulo e a teologia da cruz: ruptura e descontinuidade: Qual o centro do pensamento paulino? Nas epístolas de Paulo de Tarso, vemos elementos que manifestam uma coerência em torno a um núcleo teológico? Essas foram as perguntas gerais que guiaram o segundo dia do curso Ler Paulo hoje. Um estudo em diálogo com filósofos contemporâneos, com o teólogo suíço Daniel Marguerat, dentro da programação da Páscoa IHU 2011. Professor emérito de Novo Testamento da Universidade de Lausanne, Suíça, serviu como pastor em algumas Igrejas Evangélicas Reformadas da Suíça nas décadas de 1970 e 1980. Além disso, foi coordenador da Faculdade de Teologia da Universidade de Lausanne e presidente da Studiorum Novi Testamenti Societas e da Federação das Faculdades de Teologia de Genebra-Lausanne-Neuchâtel. >>> Leia mais, clique aqui.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

São Paulo: a fundação do universalismo

São Paulo: a fundação do universalismo

Alain Badiou

Editora: Boitempo


A partir do discurso do apóstolo Paulo, tido como o fundador do cristianismo, o filósofo Alain Badiou formula uma investigação sobre os fundamentos do universalismo. Para o intelectual francês, Paulo inaugura um novo discurso, distinto da filosofia grega e da lei dos judeus, fundado na experiência e portador de uma nova perspectiva, a universalidade.


Ao longo desse ensaio, Badiou aborda a conexão paradoxal feita por Paulo entre um sujeito sem identidade e uma lei sem suporte, que funda a possibilidade de uma predicação universal na história. Nas palavras do filósofo francês: “Se, hoje, quero retraçar em poucas páginas a singularidade dessa conexão é porque trabalho por todos os ângulos, até com a negação de sua possibilidade, a busca de uma nova figura militante, demandada para suceder àquela cujo lugar Lenin e os bolcheviques ocuparam, no início do século passado, e que se pode dizer ter sido a do militante de partido”.


Este livro é testemunho do não conformismo de Paulo e de Badiou, que mostra a mesma paixão política que vê nas epístolas do primeiro e para quem “o pensamento não espera e jamais esgota sua reserva de força, a não ser para quem sucumbe no profundo desejo de conformidade, que é a via da morte”.


São Paulo, publicado no âmbito do Ano da França no Brasil, contou com o apoio do Ministério francês das Relações Exteriores e Européias.


O livro conta ainda com um posfácio de Vladimir Safatle, no qual o professor da USP avalia a produção intelectual e trajetória de Badiou. Em suas palavras, "podemos dizer que Badiou parte do princípio de que a política não pode ser guiada por exigência de realização de ideais normativos de justiça e consenso que já estariam atualmente presentes em alguma dimensão da vida social. Pois isso nos impediria de desenvolver uma crítica mais profunda capaz de questionar a gênese de nossos próprios ideais e valores".


Sobre o autor

Alain Badiou nasceu em 1937 na cidade marroquina de Rabat. Autor de vasta e qualificada produção intelectual, é tido como um dos principais filósofos franceses da atualidade. Leciona filosofia na Universidade de Paris-VII Vincennes e no Collège International de Philosophie, além de ser professor emérito da École Normale Supérieure de Paris. Sua trajetória também está marcada pelo ativismo político. Filho de um professor de matemática que se destacou na Resistência Francesa contra a ocupação nazista – seu pai foi prefeito de Tolouse entre 1944 e 1958 –, Badiou participou da movimentação social que culminou no maio de 1968. Foi membro-fundador do Parti Socialiste Unifié (PSU) e um dos dirigentes da L`Union des Communistes de France Marxiste-Léniniste (UCF-ML), grupo maoísta francês. Desde o fim da década de 1980, tem participado de L’Organisation Politique. Além das reflexões filosóficas, Badiou escreveu ensaios políticos, romances e atuou como dramaturgo, tendo trabalhado com diretores como Antoine Vitez e Christian Schiaretti.

Trecho da obra

Jamais liguei Paulo à religião. Não foi desse ponto de vista, nem para testemunhar uma fé qualquer, nem sequer uma antifé, que me interessei por ele há muito tempo. Nem tampouco para dizer a verdade – mas a emoção foi menor – que me apropriei de Pascal, de Kierkegaard ou de Claudel, a partir do que havia de explícito em suas pregações cristãs. De qualquer maneira, o caldeirão em que se cozinha o que será uma obra de arte e de pensamento é cheio de impurezas inomináveis até a borda; contém obsessões, crenças, labirintos infantis, perversões diversas, lembranças impartilháveis, leituras de fragmentos das mais variadas origens, um grande número de besteiras e quimeras. Entrar nessa alquimia não leva a muita coisa. Para mim, Paulo é um pensador‑poeta do acontecimento e, ao mesmo tempo, aquele que pratica e enuncia atos constantes característicos do que se pode denominar a figura militante. Ele faz surgir a conexão, integralmente humana e cujo destino me fascina, entre a ideia geral de uma ruptura, de uma virada, e a de um pensamento prático, que é a materialidade subjetiva dessa ruptura.


PUBLICAÇÕES NA IMPRENSA:


quinta-feira, 29 de outubro de 2009

O misticismo apocalíptico do Apóstolo Paulo


O misticismo apocalíptico do Apóstolo Paulo

Jonas Machado

Editora: PAULUS (2009)

Sinopse: Esta obra apresenta Paulo de Tarso na perspectiva da experiência religiosa, com destaque para os elementos místicos visionários de sua carreira, que fizeram parte do judaísmo e da religiosidade do primeiro século. Tradicionalmente, ele tem sido visto como grande exegeta, pensador e teólogo da Antiguidade, no âmbito dos primórdios do cristianismo. Essa concepção criou uma caricatura anacrônica desse apóstolo, como se fora um teólogo produtor de textos – o que tem caracterizado o labor teológico ocidental dos últimos séculos. Ele vem sendo acusado até mesmo de ter sido o grande pervertedor dos ensinos de Jesus de Nazaré e, consequentemente, de ter sido o criador de uma nova religião que desembocou no cristianismo ocidental que conhecemos. Entretanto, seus próprios escritos, notoriamente as Cartas aos Coríntios, revelam as impressões digitais de um judeu místico apocalíptico, típico do primeiro século. Sua experiência mística, mediada pela comunidade cristã que o acolheu, o tornou um seguidor de Jesus de Nazaré – cujos seguidores caracterizavam nada mais do que uma nova seita judaica naqueles dias. Bem diferente de um teólogo produtor de tratados teológicos, ou de um exegeta que faz análise gramatical de textos sagrados, Paulo foi um místico visionário, com crenças apocalípticas, cuja experiência de revelação lhe deu uma visão renovada das Escrituras e da tradição judaica. Foi um entusiasta carismático, que saiu pelo seu mundo fundando comunidades que vieram a compor as primeiras igrejas cristãs do Ocidente, tendo como base a revelação do Jesus ressuscito que recebera. Essa perspectiva histórico-religiosa, que leva em conta a exegese dos textos paulinos, é fundamental para melhor compreensão de Paulo de Tarso e das origens do cristianismo.


terça-feira, 7 de julho de 2009

A tumba do apóstolo Paulo

Revista Veja (Edição 2120 / 8 de julho de 2009): A tumba do apóstolo Paulo: Bento XVI anunciou no domingo 28 uma descoberta que lança luz sobre os primeiros anos da Igreja Católica. Amostras retiradas da ossada existente numa tumba no subsolo da segunda maior basílica de Roma foram submetidas a testes de datação, e as conclusões são de que se trata dos restos de uma pessoa que viveu entre os séculos I e II. Elas "parecem confirmar a unânime e incontestável tradição de que são os restos mortais do apóstolo Paulo", festejou o papa. A relevância da descoberta não está em fornecer evidências materiais sobre o homem que expandiu o cristianismo para além das fronteiras estreitas de uma seita judaica da periferia do Império Romano. Não há necessidade disso. A vida e a obra do Apóstolo dos Gentios são as mais bem documentadas entre os primeiros santos do cristianismo. O valor religioso do exame científico está em atestar a consistência da tradição católica e reforçar a Basílica de São Paulo Fora dos Muros como um local de veneração. No século IV, o imperador Constantino mandou erguer a igreja sobre um antigo cemitério romano, do lado externo das muralhas que protegiam a cidade dos bárbaros, exatamente porque o lugar era conhecido como o do túmulo de São Paulo.


Veja também:

Veja mais:

segunda-feira, 6 de julho de 2009

São Paulo aparece 2.000 anos depois

IHU (06/07/2009): São Paulo aparece 2.000 anos depois: "Podemos estabelecer, sem lugar a dúvidas, que se trata dos restos de São Paulo Apóstolo". As palavras de Bento XVI ressoam entrecortadas pela emoção na Basílica de São Paulo Fora dos Muros em Roma. Uma das colunas da fé apareceu, junto com Pedro. A ciência conta a verdade sobre os dois mil anos de fé. E o Papa sábio, empenhado em casar fé e razão, a ratifica. A reportagem é de José Manuel Vidal, publicada no sítio Religión Digital, 05-07-2009. A tradução é de Moisés Sbardelotto.


Veja mais:

segunda-feira, 29 de junho de 2009

'Imagem mais antiga' de São Paulo é encontrada

BBC Brasil (29/06/2009): 'Imagem mais antiga' de São Paulo é encontrada: O Vaticano anunciou a descoberta de um afresco do século 4 que retrata São Paulo e afirmou que se trata da mais antiga imagem que se conhece do santo. >>> Leia mais, clique aqui.


Veja mais: