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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Cláudia Andréa Prata Ferreira é Professora Titular de Literaturas Hebraica e Judaica e Cultura Judaica - do Setor de Língua e Literatura Hebraicas do Departamento de Letras Orientais e Eslavas da Faculdade de Letras da UFRJ.

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domingo, 2 de janeiro de 2011

A Bíblia Grega dos Setenta - Do Judaísmo Helenístico ao Cristianismo Antigo

A Bíblia Grega dos Setenta - Do Judaísmo Helenístico ao Cristianismo Antigo

Marguerite Harl, Gilles Dorival e Olivier Munnich

Editora: Loyola

Sinopse: Esta obra é o primeiro manual dedicado à Septuaginta. Em seus novos capítulos são abordados os problemas suscitados por essa versão grega da Bíblia hebraica, nascida no judaísmo helenístico, adotada em seguida como Antigo Testamento pelas primeiras Igrejas cristãs no mundo greco-romano.


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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Daniel no antro das ninfas: um estudo sobre o desafio de Porfírio ao status profético das revelações daniélicas e sobre a réplica de Jerônimo

Daniel no antro das ninfas: um estudo sobre o desafio de Porfírio ao status profético das revelações daniélicas e sobre a réplica de Jerônimo

Lilian Chaves Maluf

Dissertação de mestrado em História (UnB)

Orientador: Prof. Dr. Gabriele Cornelli

Data da defesa: 26/03/2009

Resumo: Esta dissertação dedica-se às relações entre o livro de Daniel (Dn), composto até a década de 160 a.C., e duas interpretações conflitantes que, sobre ele, foram feitas posteriormente: uma, presumivelmente em meados do século III, pelo filósofo Porfírio de Tiro (233-305/310 d.C.) e outra por Jerônimo da Dalmácia (347-420 d.C.), em 407 d.C.. Os diálogos entre Dn, Jerônimo e Porfírio apresentam densas controvérsias em razão, sobretudo, da importância de Dn para advento e organização ideológica do cristianismo. Com a apropriação cristã do texto, originalmente composto em círculos judaicos, a religião nascente encontrou fundamento para justificar princípios-chave de sua orientação espiritual. Porfírio notou a importância de Dn para o embasamento da religião cristã e usou-o como pano de fundo de um conflito muito além do contexto do livro, em seu tratado (posteriormente) intitulado Contra os Cristãos, o primeiro texto a apontar a natureza pseudepígrafa de Dn e o caráter lendário do herói bíblico. Jerônimo, em réplica a Porfírio, contesta os argumentos de seu adversário em seu Comentário a Daniel, em defesa do cristianismo. O que este estudo investiga é: o que pretendeu Porfírio, não sendo antipático aos judeus, nem duvidando do caráter revelado das profecias judaicas em geral ou tampouco detestando os volteios e as abstrações permitidas a uma leitura alegórica de um documento, ao aplicar em sua exegese de Dn uma metodologia que contrasta com a utilizada em seus mais tradicionais comentários a textos antigos?