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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Cláudia Andréa Prata Ferreira é Professora Titular de Literaturas Hebraica e Judaica e Cultura Judaica - do Setor de Língua e Literatura Hebraicas do Departamento de Letras Orientais e Eslavas da Faculdade de Letras da UFRJ.

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terça-feira, 27 de setembro de 2016

Uma introdução geral à poesia hebraica bíblica

Edson Magalhães Nunes Júnior
Dissertação de Mestrado em Estudos Judaicos da USP
Data da defesa: 28/11/2012.

Resumo: Ao lidar com uma parte considerável da Bíblia Hebraica, o leitor precisa estar a par do que é Poesia Hebraica Bíblica, suas características, peculiaridades e nuances a fim de entender e apreciar o texto. Mas como os Hebreus não deixaram nenhum manual de poética, o debate sobre a poesia da Bíblia Hebraica envolve desde sua presença no texto até suas características gerais e específicas. No presente trabalho, apresenta-se uma breve discussão sobre a Poesia Hebraica Bíblica no cenário acadêmico atual. Também são expostas as características dessa poesia, com ênfase no paralelismo.>>> Leia mais, clique aqui.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

O novo templo e a aliança sacedortal da comunidade de Qumran



Autora: Clarisse Ferreira da Silva
USP - História Social (tese de doutorado)
Banca examinadora: Falbel, Nachman (Presidente), Chwarts, Suzana, Dobroruka, Vicente, Carlos Rodrigues Alvarez, Leftel, Ruth, Pondé, Luiz Felipe de Cerqueira e Silva.
Palavras-chave em português: História antiga de Israel, Interpretação bíblica, Judaísmo do Segundo Templo, Manuscritos do Mar Morto, O Rolo do Templo.
Resumo em português: Desde sua construção no tempo do rei Salomão, o Templo de Jerusalém foi pedra angular do Javismo do Sul e, por conseguinte, do Judaísmo do Segundo Templo. O Pensamento do Templo, baseado nas regras de pureza e impureza dentro do espaço e tempo sagrados com as quais se orientava a vida sacerdotal, expandir-se-á de modo vigoroso nesse período com o crescimento da importância e centralidade do santuário hierosolimita na sociedade pós-exílica. Ao mesmo tempo, a valorização do sacerdócio estava em seu auge. O sumo sacerdote foi, desde o retorno de Babilônia, o chefe religioso e político da nação judaica até a ascensão de Salomé Alexandra ao trono no primeiro século a.C., função que lhe seria restituída com a queda da dinastia herodiana na Judéia. Por volta do século II a.C., uma comunidade fundada e liderada por sacerdotes, conhecida atualmente como Comunidade de Qumran, isolou-se da sociedade circundante, objetivando seguir uma estrita observância das regras sacerdotais de pureza. Em seu centro no deserto da Judéia, na região de Qumran próxima ao Mar Morto, seus membros produziram e guardaram manuscritos através dos quais basearam e constituíram sua organização peculiar. Esses manuscritos são denominados Manuscritos do Mar Morto ou, mais especificamente, Manuscritos de Qumran. Entre eles estão o Rolo (ou Pergaminho) do Templo, a Regra da Comunidade e o Documento de Damasco, fontes de interpretação bíblica e de normas comunitárias que os guiaram, enquanto aguardavam o tempo do fim, quando os sacerdotes da Comunidade seriam finalmente reinvestidos de seu poder no Templo purificado. E é baseando-nos nesses três documentos que elaboramos nossa tese ao analisar os discursos veiculados pela liderança comunal, os quais visavam à constituição de uma sociedade sacerdotal, moldada em uma interpretação radical das Escrituras e do mundo. >>> Leia mais, clique aqui.

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domingo, 7 de julho de 2013

A controvérsia em torno dos escritos de Maimônides: o fortalecimento do discurso identitário judaico no Mishné Torá (1180-1204)



Layli Oliveira Rosado
Dissertação de mestrado em História (UFES) – ano de defesa: 2011
Resumo: Maimônides foi um rabino do século XII, autor do Mishné Torá, do Guia dos Perplexos e outras obras, as quais suscitaram polêmica no interior da comunidade judaica medieval. A hostilidade em torno dos escritos de Maimônides configurou a chamada “controvérsia maimonidiana” e teve três momentos importantes: em 1180; de 1230 a 1232; e de 1300 a 1306. Este estudo está inserido na primeira etapa dessa controvérsia, que se inicia em 1180 e se estende até o falecimento de Maimônides, em 1204. Essa fase se deu no Oriente e foi um conflito tanto político como religioso. Para fundamentar nossas análises, faremos uso do Mishné Torá, particularmente do Livro da Sabedoria, e de algumas
das correspondências pessoais do autor. Acreditamos que Maimônides produziu seu código talmúdico com o intuito de orientar, ou ampliar, os ensinamentos da doutrina judaica em sua época. Um dos focos centrais deste trabalho é uma análise do discurso de Maimônides no Livro da Sabedoria, escrito sob o ambiente cultural do mundo muçulmano, no intuito de compreendê-lo como uma tentativa de fortalecimento da identidade judaica medieval a partir de uma sistematização racional da tradição talmúdica. >>> Leia mais, clique aqui.

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domingo, 4 de novembro de 2012

O patriarca e o filho das entranhas: análise das relações de parentesco e convivência no ciclo abraâmico



Anderson Gomes de Paiva
Dissertação de Mestrado em Língua Hebraica, Literatura e Cultura Judaica (USP)
Data da defesa: 17/09/2009.
Resumo: O objetivo de nossa pesquisa de mestrado é revelar as estruturas do sistema de sucessão patrilinear, segundo o qual o status de membro do grupo é outorgado pelo pai aos seus descendentes do sexo masculino, nas narrativas patriarcais da Torá, no livro de Gênesis. Pretendemos contemplar o lócus que este princípio ocupava no grupo patriarcal. Nossos estudos levantam a hipótese de que a patrilinearidade era decisiva nas relações de parentesco do Israel antigo, sendo esta, também, a viga mestra na qual se apoiava boa parte da estrutura do edifício social dos primeiros israelitas.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Indagação filosófica e educação judaica: as “Leis do estudo da Torá” do Código de Maimônides como guia


Alberto Samuel Milkewitz Trzonowicz
Tese de Doutorado em Educação (USP)
Data da defesa: 27/04/2012.
Resumo: A tese procura demonstrar que em resposta ao desafio de transmitir o judaísmo para as novas gerações, num mundo freqüentemente hostil à cosmo-visão judaica, há uma proposta que é a visão halakhika da educação judaica que se baseia na articulação do conhecimento dos caminhos mandatórios ou leis judaicas, transformados em ações e comportamentos concretos que as realizam, na qual é fundamental e estruturante a indagação filosófica sobre os princípios que as fundamentam e suas aplicações em outros casos e situações. Tudo isso se dá dentro do referencial judaico, que reúne diversos conceitos específicos como HaSchem, Shabat, Torá e Olam Habá. Eles produzem uma visão da educação judaica com diferenciais próprios. O autor apresenta, para fundamentar a tese, algumas Leis do Estudo da Torá, conforme ensinamentos de Maimônides, bem como o pensamento de dois filósofos contemporâneos, Isadore Twersky e Moshe Greenberg, que focaram seu trabalho acadêmico nas fontes judaicas tradicionais, especialmente na Torá ou Bíblia Hebraica, no Talmud e no Mischnê Torá. >>> Leia mais, clique aqui.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

O outono da Judéia (Séculos I a.C. - I d.C.): Resistência e Guerras Judaicas Sob o Domínio Romano, Flávio Josefo e sua narrativa


Dissertação de mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal Fluminense, em 1999. >>> Leia mais, clique aqui.

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  • A romanização no Egito: direito e religião (séculos I a.C. - III d.C.): O objetivo desta tese é identificar a intensidade do desenvolvimento do processo de romanização no Egito, desde a conquista de Otávio (30 a.C.) até a promulgação do Edito de Caracala (212 d.C.), observando como atuavam o direito e a religião vigentes naquela província romana, junto aos quatro segmentos étnicos que compunham o seu tecido social no período acima referido: egípcios, judeus, gregos e romanos. O estudo de tais atividades é efetuado a partir de fontes textuais e iconográficas. As primeiras mostram a engrenagem jurídico-legal de todas as etnias acima citadas, bem como as práticas da religião judaica. As segundas revelam as manifestações espirituais politeístas. No que tange ao direito de egípcios, gregos e romanos, opero textos contidos nas coleções B.G.U. e Papiros de Oxirrinco. Em relação ao direito judaico utilizo tanto fragmentos do tratado O Decálogo, de Filão de Alexandria, quanto trecho do texto homônimo, presente na Torah. No que concerne ao politeísmo de egípcios, gregos e romanos, lanço mão de fontes iconográficas funerárias e imagens em reversos de moedas cunhadas em Alexandria, ao tempo da dinastia Antonina. Por fim, volto a textos da Torah para ilustrar pontos centrais da religião judaica. A Análise de Conteúdo é a metodologia empregada para analisar todas as fontes primárias acima citadas. Esta tese constata que, embora o processo de romanização tenha se instalado em território egípcio durante o domínio romano no período acima citado, os direitos indígenas de gregos e egípcios mantiveram-se em atividade, simultaneamente com o romano. O direito romano não apenas regulava as atividades jurídico-legais dos cidadãos romanos, mas também estendia sua influência a todas as etnias nativas do Egito, anterior à conquista de Otávio. O Decálogo foi preservado e a interferência da cultura clássica nele ocorrida, foi a presença da filosofia grega, na exegese bíblica de Filão. No âmbito da religião, observa-se que tanto o judaísmo, quanto as práticas politeístas continuaram a ser praticados. A iconografia, embora híbrida, revelou significativa presença de elementos espirituais faraônicos e gregos, bem mais consistentes do que os romanos.
  • Pluralidade e conflito. As revoltas judaicas e a ideologia do poder. Uma história comparada das Guerras Judaicas entre os II a.E.C. e I E.C.