Cláudia Andréa Prata Ferreira é Professora Titular de Literaturas Hebraica e Judaica e Cultura Judaica - do Setor de Língua e Literatura Hebraicas do Departamento de Letras Orientais e Eslavas da Faculdade de Letras da UFRJ.
IHU (12/03/2011): O Jesus histórico segundo Ratzinger: "A liberdade de cada evangelista para narrar a figura de Jesus é o símbolo da liberdade a qual todo cristão é chamado para viver a sua mensagem." A análise é do teólogo italiano Vito Mancuso, em artigo publicado no jornal La Repubblica, 11-03-2011. A tradução é de Moisés Sbardelotto.Eis o texto.
IHU (05/03/2011):Cada Papa tem a sua cruz: O mundo árabe insurge, a política italiana está nos limites do colapso, enquanto o presidente do Conselho – quando não se assusta com o risco de novos fundamentalismos – ataca a escola pública no vã e grosseira tentativa de ganhar os favores das hierarquias vaticanas. E o Pontífice, o que faz? Manda publicar, pela editora Herder, de Friburgo, um livro em que finalmente desmente a interpretação "deicida" do Evangelho. Falamos sobre isso com Amos Luzzatto, presidente da União das Comunidades Judaicas Italianas e estudioso que participou de inúmeros encontros nacionais e internacionais sobre os temas da cultura judaica, tendo publicado numerosas obras. A entrevista é de Iaia Vantaggiato, publicada no jornal Il Manifesto, 03-03-2011. A tradução é de MoisésSbardelotto. Eis a entrevista.
Quando um papa e um rabino comentam as Escrituras: O traço que caracterizou a visita de Bento XVI à Grande Sinagoga de Roma foi o fato de que um chefe da Igreja católica e um rabino comentaram juntos as Sagradas Escrituras. >>> Leia mais, clique aqui.
IHU (22/11/2009): Vaticano cria o ‘iBreviary’: Em um passo a mais para anunciar o Evangelho através dos instrumentos que a tecnologia oferece, o Vaticano pôs em marcha o “iBreviary”, um aplicativo que coloca ao alcance de todos através do telefone iPhone o Breviário, livro que contém as razões eclesiásticas de todo o ano. A reportagem está publicada no Periodista Digital, 19-11-2009. A tradução é do Cepat. >>> Leia mais, clique aqui.
Bento XVI quer atrair jovens pelo Facebook e pelo iPhone
O Papa Bento XVI entrou ontem no mundo das redes de internet e de smartphones com um portal do Vaticano que inclui aplicativos para Facebook e iPhone. O serviço, voltado ao público jovem, tem vídeos, áudios, fotos e transcrições de discursos do Papa, além de eventos da Igreja Católica em geral. No entanto, quem agregar o Papa em sua página do Facebook não poderá receber um e-mail confirmando ter sido aceito como “amigo” do Pontífice, nem poderá escrever na sua “parede” (um recurso de recados na página principal de cada usuário). Terá que se contentar em simplesmente acessar as informações fornecidas pelo aplicativo.
Mesmo assim, o Vaticano está entusiasmado com a ideia de poder atrair mais jovens à Igreja.
— Eles (os jovens) estão buscando uma cultura de comunicação diferente e esse é nosso esforço para assegurarmos que a Igreja esteja presente nessa cultura de comunicações — disse o monsenhor Paul Tighe, secretário do departamento de comunicação do Vaticano. — Reconhecemos que uma Igreja que não se comunica deixa de ser uma igreja.
O Pontífice de 82 anos, conhecido por escrever a maioria de seus discursos à mão enquanto assistentes administram suas páginas na internet, admite que o Vaticano ainda não usa a web como deveria. Poderia, por exemplo, diz ele, ter facilmente evitado a crise com o bispo conservador Richard Williamson, que nega o Holocausto, se buscasse suas posições na internet.
O portal www.pope2you.net (ou “Papa para você”, num trocadilho em inglês) não é a primeira incursão do Papa no mundo virtual. Em janeiro, Bento XVI lançou sua própria página na rede de vídeos YouTube, que está agora linkada no portal.
Os novos aplicativos estão disponíveis em inglês, espanhol, francês, italiano e holandês. Português, língua do maior país católico do mundo, não está entre as opções.
IHU (15/02/2009): 'O papa comete um erro após o outro'. Entrevista com Hans Küng: O padre Hans Küng, 80 anos, é um dos maiores teólogos da atualidade e uma referência mundial em religião. Amigo do papa Bento XVI dos tempos da faculdade, o religioso suíço foi responsável pela indicação dele à cátedra da Universidade de Tübingen, na Alemanha, nos anos 60. Consultor do Concílio Vaticano II (1962-1965), que modernizou a Igreja, ele surpreendeu o mundo em 1970 com a obra Unfehlbar? Eine Anfrage (Infalibilidade? Um inquérito), em que questionou a infalibilidade papal, colocando em xeque o dogma de que o papa está sempre correto quando delibera sobre questões de fé ou moral. O livro gerou polêmica no Vaticano e o professor ficou proibido de ensinar a matéria em nome da Igreja. Küng e Bento XVI tomaram rumos opostos, ficaram afastados por quase quatro décadas e se reencontraram em 2005 para discutir o futuro do catolicismo. “Deixamos de lado os temas controversos da reforma na Igreja, porque temos opiniões opostas”, diz Küng. >>> Leia mais, clique aqui.
É a primeira confirmação oficial da viagem de Bento XVI a Israel e aos territórios palestinos
JERUSALÉM. O Papa Bento XVI visitará a Terra Santa em maio de 2009. O anúncio foi feito pelo patriarca latino de Jerusalém, Fuad Twal, em sua mensagem de Natal. Tratase da primeira confirmação oficial da ida de Bento XVI à região.
Twal disse que “o soberano Pontífice deseja rezar por nós e conosco, mas também conhecer melhor nossas difíceis condições de vida”. E convocou todos a rezar para que a visita seja uma bênção, e “contribua para a melhor aproximação entre as diferentes nações da região, levantando barreiras, ajudando a resolver problemas, aliviando a angústia e consolidando as relações entre povos e religiões”.
O anúncio da visita acontece num contexto delicado devido à polêmica sobre o processo de beatificação de Pio XII, um desejo de Bento XVI.
Morto há 50 anos, Pio XII é criticado por sua atitude considerada passiva e silenciosa em relação ao Holocausto.
João Paulo II, predecessor de Bento XVI, visitou a Terra Santa em maio de 2000, recolhendo-se diante do Muro das Lamentações, principal lugar santo do judaísmo. E pediu perdão a Deus pelos sofrimentos infligidos aos judeus.