USP (01/12/2009): A Bíblia e suas traduções" expande texto bíblico para além da religião: O tema não é abordado apenas sob a ótica de especialistas em tradução em seu sentido mais estrito. Como explica Lyslei Nascimento, professora da UFMG e uma das organizadoras do livro, “a noção da Bíblia como um arquivo, um acervo de bens culturais, foi tomada a partir de uma ideia ampla de tradução. Por isso, a forma como a literatura ‘traduziu’ episódios, histórias, mitos e personagens bíblicos veio à tona, bem como o cinema, a filosofia e a própria tradução, no sentido interlinguístico.” Tal diversidade é parte integrante da riqueza da obra, que dá assim um panorama multifacetado das diferentes leituras propostas para um dos textos mais conhecidos do mundo. E que não desperta interesse apenas religioso. “O leitor não religioso da Bíblia há de encontrar todos os temas da literatura, da arte, do direito, da filosofia; também o pesquisador, o erudito, o letrado, encontrarão vasto material, ainda por ser desvelado, nas páginas da Escritura. Nosso olhar é no sentido de nos banquetearmos na narrativa. Não há sentido religioso, ou desejo missionário”, esclarece Lyslei, que é também coordenadora do Núcleo de Estudos Judaicos da UFMG. >>> Leia mais, clique aqui.
Um comentário:
O pensamento ocidental, queira ou não,independente de credo, tem a sua posição etico-moral embasada em valores judaicos...E por isso, sucintamente vemos as escrituras sagradas, já entremeada na música pop, nas artes hippie, nos imãs de geladeira, nos parabrisas dos carros etc. etc.
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