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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Cláudia Andréa Prata Ferreira é Professora Titular de Literaturas Hebraica e Judaica e Cultura Judaica - do Setor de Língua e Literatura Hebraicas do Departamento de Letras Orientais e Eslavas da Faculdade de Letras da UFRJ.

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sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

A Bibliografia Bíblica Latino-Americana

Um projeto a serviço da interpretação bíblica


A Bibliografia Bíblica Latino-Americana, agora, passa a estar à disposição através da internet. Já o estávamos fazendo de maneira experimental, mas, daqui para frente, poderá ser acessada de maneira continuada através deste site.


Curso de Bíblia por correspondência

O Curso de Bíblia por Correspondência destina-se àquelas pessoas que têm dificuldade em participar de encontros de formação oferecidos pelo CEBI. Embora o curso seja apresentado em linguagem acessível, ele não é um simples "abc" da Bíblia. Destina-se, portanto, a pessoas que buscam um aprofundamento maior.

O curso é dividido em módulos e fascículos, que são enviados pelo correio. Concluído o estudo de um fascículo, o cursista responde às perguntas e envia sua elaboração escrita à equipe estadual, recebendo, em seguida, o fascículo seguinte.


O curso aborda os seguintes temas:


Primeiro Testamento
Porta de entrada
Formação do Povo de Israel
Formação do Império de Davi e Salomão
Israel, o Reino do Norte
Judá, o Reino do Sul
Período do Exílio Babilônico
Época da Dominação Persa
Época da Dominação Grega

Segundo Testamento
Vida e pregação de Jesus
As primeiras comunidades
As comunidades espalham-se no mundo greco-romano
As comunidades da segunda geração cristã
As comunidades da terceira geração cristã


A coordenação e distribuição dos fascículos cabem às coordenações do CEBI em cada Estado. Fichas de inscrição e maiores informações podem ser obtidas junto à coordenação do CEBI em seu Estado. Se preferir, entre em contato conosco.


quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Histórias da Bíblia serão contadas via celular nas Filipinas

BBC Brasil - 22/02/2008 - por Assimina Vlahou

A Conferência Episcopal das Filipinas vai divulgar a Bíblia através de celulares, usando frases e breves desenhos animados com histórias do Novo Testamento em forma de mangá, muito popular entre os jovens do país. O projeto foi realizado pela comissão episcopal para o apostolado bíblico, encarregada da divulgação do Livro Sagrado, visando uma difusão maior da mensagem cristã para o público mais jovem. "É um jeito de estar perto das novas gerações e do seu modo de comunicar, transmitindo a mensagem do evangelho, de uma maneira divertida, mesmo para quem não pode ir à igreja", comentou o secretário da comissão, padre Oscar Alunday. >> Leia mais


terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

O EVANGELHO SEGUNDO JESUS CRISTO: As Boas Novas de Uma Consciência Infeliz

Convite

Defesa – Dissertação de Mestrado
Data: 06 de março de 2008 - Horário: 14:00 h - FL/UFRJ

O EVANGELHO SEGUNDO JESUS CRISTO: As Boas Novas de Uma Consciência Infeliz
Autor:
Paulo Victor de Souza Rocha

Sobre o Autor:
Paulo Victor de Souza Rocha

Bacharel em Letras (Português-Hebraico) – FL/UFRJ
Bacharelando em Letras (Português-Grego) – Curso Incompleto - FL/UFRJ
Especialização “Estudos Bíblicos e Judaísmo: Religião, História e Literatura” (FL/UFRJ) – Coordenadora e Docente: Profa Dra Cláudia Andréa Prata Ferreira (FL/UFRJ) – ano 2004 - Monografia final de curso: “Tradução da Bíblia: conceitos gerais a análise comparativa”.

Dissertação de mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciência da Literatura (Literatura Comparada) da Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Banca:
Prof. Dr. Eduardo de Faria Coutinho (Orientador) – FL/UFRJ
Prof. Dr. Antônio José Jardim e Castro – FL/UFRJ
Profa. Dra. Cláudia Andréa Prata Ferreira – FL/ UFRJ – PPGHC/IFCS/UFRJ

Resumo: O presente trabalho aborda O Evangelho Segundo Jesus Cristo, obra do escritor português José Saramago, em seu aspecto dialógico e, no que se refere ao universo mítico do Cristianismo, extremamente contestador. Dentro dessa ótica, o livro em questão pode ser entendido como um romance moderno cujo empreendimento principal fundamenta-se em uma releitura dos evangelhos tradicionais encontrados no Novo Testamento. O diálogo que se estabelece entre as escrituras tradicionais e o evangelho moderno de Saramago caracteriza-se por intermédio de um amplo conflito entre dois modelos antagônicos de consciência: a consciência da salvação, nos evangelhos bíblicos, e a consciência do materialismo histórico, na obra do escritor português. No âmbito dessa releitura, encontram-se conceitos teóricos e construções filosóficas desenvolvidos pela modernidade: trata-se, no evangelho de Saramago, de uma perspectiva inovadora e, ao mesmo tempo, libertária. Nesse sentido, as filosofias de Jean-Paul Sartre, Michel Foucault e Friedrich Nietzsche tornam-se essenciais para a compreensão de uma mensagem que se encontra no universo ficcional do romance saramaguiano: a contestação de um amplo poder religioso presente nos evangelhos canónicos. Dentro dessa insatisfação com os modelos de representação tradicionais encontra-se O Evangelho Segundo Jesus Cristo: as boas novas de uma consciência infeliz.

Panorama da História e Geografia Bíblica: Israel na Antigüidade

Curso de extensão – 1º semestre de 2008
Setor Cultural – Faculdade de Letras/UFRJ


Panorama da História e Geografia Bíblica: Israel na Antigüidade


Coordenadora e Docente:
Profa. Dra. Cláudia Andréa Prata Ferreira (UFRJ).
Professora doutora do Setor de Hebraico do Departamento de Letras Orientais e Eslavas da Faculdade de Letras da UFRJ e do Programa de Pós-graduação em História Comparada (PPGHC) do Departamento de História da UFRJ.


Ementa: Apresentação do panorama histórico do espaço geográfico bíblico e a história de Israel na Antigüidade. É importante conhecer as características geográficas de Israel na Antigüidade e sua realidade política, social e econômica para poder compreender e situar adequadamente os fatos narrados no texto bíblico. A importância da experiência religiosa do povo de Israel. A Bíblia é um conjunto de livros que contêm a narração de tal experiência.


Vagas: 20 - Dia da semana: quarta-feira - Horário: 13:00 h às 15:00 h
Período: de 02/04 a 18/06 (12 encontros)

Programa
01) 02/04 –
O Texto Bíblico “Judaico”: cânone judaico (Esserim Vearbaá).
02) 09/04 – Panorama geográfico: os nomes dados à Terra de Israel através dos tempos, a situação geográfica e o sentido religioso da Terra Prometida.
03) 16/04 – A história das origens. As narrativas da Criação dos povos do Antigo Oriente Próximo e sua influência no texto de Gênesis. O pecado original. Caim e Abel. As duas narrativas do dilúvio. A Torre de Babel.
04) 23/04 - As narrativas dos pais. As origens de Abraão. Vocação, aliança e promessa. Sodoma e Gomorra. O sacrifício de Isaac. A relação entre Jacó e Esaú.
05) 30/04 – O Êxodo: uma história de escravidão e libertação. A história de José. A história de Moisés. As dez pragas. O êxodo e a passagem do mar.
06) 07/05 – A terra onde corre leite e mel. O Decálogo e sua relação com as leis hititas e babilônicas. O período de ocupação da Terra Prometida: o percurso e as etapas da ocupação. A distribuição da terra.
07) 14/05 – O tempo dos Juízes. Os Juízes Maiores e os Juízes Menores.
08) 21/05 – O tempo dos reis. A monarquia em Israel.
09) 28/05 – Profetas e Profetisas na Bíblia.
10) 04/06 – Filosofia grega e a sabedoria hebraica. O diálogo entre helenismo e judaísmo.
11) 11/06 – Panorama da Galiléia do I século: A situação geopolítica da Galiléia e as condições socioeconômicas da região. As relações entre Galiléia e Judéia.
12) 18/06 – O judaísmo no tempo de Jesus. Judaísmo ou Judaísmos?


Os Manuscritos do Mar Morto e as origens do Cristianismo

Dica de temática bíblica na Programação CHCJ – 1º semestre de 2008
Centro de História e Cultura Judaica
Rua General Severiano, 170/6º.andar Botafogo,
Rio de Janeiro, RJ
Tels. (21) 2156-0413 e 2275-7096
E-mail. chcj@cybernet.com.br

Observação: turma nova do curso de Tanach, que estará começando a partir de "Bereshit" (Gênesis). As aulas serão ministradas às 4as-feiras no horário de 17:30 às 19:00h.
Início do curso: 05/ 03/ 2008.


OS MANUSCRITOS DO MAR MORTO E AS ORIGENS DO CRISTIANISMO
Profª. Dr. EDGARD LEITE
Doutor em História.Coordenador da Oficina de Estudos da Antiguidade Judaica da UERJ. Professor da UNIRIO
3as. Feiras de 20h às 21h30min.

15/ 04 - Os manuscritos de Qumran: questões gerais.
História dos achados. Achados prévios, nos séculos XIX e XX. As cavernas e seus conteúdos. Controvérsias políticas, acadêmicas e arqueológicas. Discussões posteriores sobre o conteúdo dos documentos e sua guarda. Teorias sobre as origens dos documentos.

22/ 04 - O mundo que gerou os manuscritos de Qumran.
A Judéia no período do Segundo Templo. Discussões sobre o poder de Jerusalém e resistências políticas e religiosas. Movimentos religiosos da época. O livro de Enoque e o seu judaísmo. O pensamento apocalíptico e suas dimensões teológicas e políticas.

29/ 04 - Textos sagrados e literatura bíblica em Qumran.
Principais textos e documentos encontrados em Qumran. Tipologia e importância. Textos bíblicos encontrados em Qumran: sua natureza.

06/ 05 - Qumran e as origens do cristianismo.
Elementos gerais do pensamento apocalíptico em Qumran. O livro de Daniel, o livro de Enoque e seus temas no restante da literatura religiosa do período do segundo templo. A figura do “filho do homem” e o “filho de Deus” em 4Q246 e 4Q174. A “divinização” de Moisés em 4Q374 . O sacerdócio celestial em 4Q400 e em outros textos de Qumran. Elos com o cristianismo antigo.

13/ 05 - O universo religioso da Judéia durante as ações do Jesus Histórico.
Especulações e teorias sobre as relações entre Jesus e o restante da comunidade judaica. Relações entre Jesus e os fariseus. A primeira guerra judaica e seus efeitos.


segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Pesquisa mostra que quase 30% dos britânicos não sabem onde Jesus nasceu

Londres, 8 dez (EFE).- Quase 30% dos adultos do Reino Unido não sabem onde Jesus Cristo nasceu e ignoram parte do significado do Natal, segundo uma pesquisa divulgada hoje.


A sondagem, feita pelo grupo de pensamento teológico Theos e da qual 1.015 pessoas participaram, afirma que 27% dos entrevistados não sabem que Jesus nasceu em Belém, a cerca de seis quilômetros de Jerusalém.


Outros 27% não sabiam que o arcanjo Gabriel foi quem anunciou o nascimento de Jesus à Virgem Maria, e 52% ignoravam que São João Batista era primo de Cristo.


Outro dado relevante da pesquisa é que 78% dos entrevistados não sabiam que o Egito foi o local para o qual José, Maria e Jesus foram quando fugiram do rei da Judéia, Herodes.


Só 12% dos adultos consultados conseguiram responder corretamente a essas quatro perguntas, e os mais jovens foram os que menos acertaram as respostas.


"O fato de os mais jovens serem os que menos sabem sobre a história do Natal reflete a diminuição do ensino das passagens da Bíblia nas escolas", afirmou o diretor do Theos, Paul Woolley.


"Se levamos a sério a coesão social, não podemos nos dar ao luxo de ignorar as histórias que nos mantiveram unidos culturalmente durante (mais de) mil anos", acrescentou Woolley. EFE


Extraído de:
G1, Mundo, em 08/12/2007.


sábado, 23 de fevereiro de 2008

Século XI - Rashi (1040-1105)


O comentário de Rashi é famoso por sua concisão, simplicidade e clareza.


A característica marcante de seu comentário bíblico é a explicação do texto no seu sentido literal (Peshat), enriquecida com a citação de diversas fontes de origem rabínica. Contudo, fiel à tradição ashkenazi e a tradição gaônica, desenvolveu também o sentido midráshico, com a preocupação de dar vida às comunidades judaicas na Diáspora. Para Rashi, o sentido literal do texto bíblico e as Agadot (textos alegóricos) são o que melhor se prestam para explicar as passagens bíblicas.


Os trabalhos de Rashi sobre o Talmud continuaram através de um grupo de eruditos denominados de Tossafistas, muitos dos quais eram netos ou bisnetos de Rashi.


Rashi usou também seu conhecimento lingüístico do hebraico para embasar alguns de seus comentários, alem de empregar freqüentemente o francês arcaico de uso corrente em sua época.


Rashi usava um tipo de letra própria, conhecido como Escrita de Rashi, uma forma semicursiva da escrita hebraica. Também denominada Mashket é conhecida como “caracteres rabínicos”. Até hoje os comentários de Rashi são impressos com essas letras ao lado dos caracteres quadráticos para distinguir o corpo do texto (bíblico) de comentário (de Rashi) no texto.


Veja mais sobre Rashi em:
Chabad – Biblioteca - Personalidades


sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Os manuscritos antigos e a trama textual da Bíblia

O prof. Edgar Leite, Professor adjunto de História da Antiguidade Oriental da UERJ, teve seu texto Os manuscritos antigos e a trama textual da Bíblia publicado na seção Com a Palavra da Revista História (Biblioteca Nacional), em 23 de dezembro de 2007.


II Seminário Internacional do Jesus Histórico

O tema proposto para o II Seminário Internacional do Jesus Histórico (6 e 8 de outubro de 2009) aponta para dois caminhos:

1) inserção de Jesus no interior do Judaísmo do seu tempo;
2) aborda o judaísmo da época de Jesus como uma experiência histórica, dotada de tempo e espaço precisos. Isto quer dizer, esta experiência não ocorreu no céu, mas na terra, na História, e o seu contexto é aquele do Império Romano.


quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Bíblias ecologicamente corretas

Publishers Weekly - 19/02/2008 - por Lynn Garrett

A área da publicação de bíblias da Editora Thomas Nelson (TN), nos EUA, acaba de começar um processo que resultará no fim da produção de capas em material sintético. O processo de transição já começou, mas este ano alguns produtos ainda serão produzidos com este material por causa da extensa linha de bíblias da editora. A expectativa da Thomas Nelson é ter toda a produção em "bíblias ecologicamente corretas" no início de 2009. A TN é a primeira fabricante do setor a praticar este tipo de ação ecológica. A editora lançou em outubro passado a primeira Bíblia "verde", que recebeu um certificado da Forest Stewardship Council por usar papel com o selo FSC-certified Forest bem como gráfica, e outros fornecedores certificados com o FSC chain-of-custody (ambos certificados que garantem que toda a produção foi ecologicamente correta). >> Leia mais


Curso Jesus Histórico – O Nascimento do Cristianismo


segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

O ensino de hebraico e o aluno de Teologia

Propostas para um ensino de hebraico consoante com o perfil do aluno de Teologia


Maria Youssef Abreu
Professora de Hebraico do Curso de Teologia da UniFil.
Mestre em Estudos da Linguagem com área de concentração em Linguística.


Resumo: O ensino da língua hebraica apresenta dificuldades particulares no âmbito do ensino/aprendizagem de línguas estrangeiras. Uma destas dificuldades, e, certamente a maior de todas, é a distância que a língua hebraica apresenta em relação à língua materna do aluno, o português. O objetivo deste artigo centra-se na apresentação de algumas propostas para um ensino da língua hebraica, fundamentado nos pressupostos teóricos e práticos da Língüística Contrastiva, em concordância com as necessidades específicas do aprendiz de Teologia.
Palavras-chaves: Lingüística; Ensino de Línguas; Língua Hebraica.


Veja mais em:

TERRA E CULTURA - Nº42 - Ano 22 (Janeiro a Julho de 2006)


sábado, 16 de fevereiro de 2008

Perspectivas ambientais no Judaísmo e no Cristianismo

PERSPECTIVAS AMBIENTAIS: LEONARDO BOFF E DAVID EHRENFELD


Ana Paula Perrota Franco


INTRODUÇÃO

Este ensaio tem por objetivo contribuir para uma pesquisa maior, desenvolvida pelos integrantes do Núcleo de Estudos Rurais – NUER, que busca caracterizar os atores sociais que compõem o campo ambiental na Amazônia brasileira a partir de investigações das possíveis orientações teóricas, bem como da formação e das trajetórias sócio-políticas e profissionais desses atores, e também a partir do acompanhamento em campo dos processos de implementação dos projetos ambientais, para mais tarde serem analisados comparativamente.

As equipes religiosas da Igreja Católica vêm desde os anos 60 e 70, atuando junto às populações ribeirinhas do estado do Amazonas, através das Comunidades Eclesiais de Base – CEB e, recentemente, através da CPT (Comissão Pastoral da Terra), um organismo pastoral autônomo fundado em 1975 e reconhecido pela CNBB.

Percebendo a escassez dos peixes nos lagos próximos à moradia dos ribeirinhos, essas equipes foram responsáveis pela organização desses moradores em comunidades e deram apoio à coordenação dessas populações no combate à insuficiência dos peixes nos lagos que tornava o problema da fome iminente. Assim, logo no início dos anos 80 quando a CPT já tinha sido fundada, as equipes religiosas em torno da Pastoral começaram a realizar reuniões freqüentes a fim de estabelecer a preservação desses lagos, pois o pescado além de fonte de renda dos ribeirinhos representa também, ao lado da farinha, a principal fonte de alimentação desses moradores. As equipes religiosas vislumbravam, assim, a possibilidade de uma situação de fome nas comunidades e, de diversas formas, apoiaram, desde o início, essas iniciativas . (Esterci, 2005).

De acordo com Aquino (2003), as fontes de orientação dessas equipes religiosas foram inspiradas pela Teologia da Libertação, uma vez que as CEBs e a própria CPT foram construídas por uma parcela da Igreja Católica chamada "progressista" por ter sua ação voltada aos "pobres e oprimidos". Recorro, portanto, à leitura de um dos principais teóricos da Teologia da Libertação, Leonardo Boff, que visualizou a mesma ótica para a exploração dos trabalhadores e para a depredação da natureza na chamada crise do paradigma civilizacional (Boff, 2004: 23). A leitura desse autor, que já publicou mais de setenta livros nas áreas de Teologia, Espiritualidade, Filosofia, Antropologia e Ecologia, tem se mostrado fundamental para o entendimento de como as equipes religiosas pensam e trabalham a questão ambiental ao lado das populações ribeirinhas.

A análise da formulação teórica de Boff acerca da relação entre homem e natureza talvez nos permita vislumbrar algumas das idéias que orientam as equipes da Igreja Católica que incorporaram a questão ambiental. Além deste autor, será utilizado neste ensaio as idéias desenvolvidas no livro A Arrogância do Humanismo, de 1978, do biólogo David Ehrenfeld, autor de pelo menos sete livros que discutem a problemática ambiental. Esta obra, utilizada por diversos teóricos que se dedicam ao estudo da relação homem–natureza, critica o caminho que a humanidade tem percorrido ao longo da sociedade moderna rumo a uma crença ilimitada no poder da tecnologia e da razão para controlar o mundo natural.

Inicialmente, a finalidade deste estudo era pensar a teoria produzida por Boff a partir do humanismo enfaticamente criticado por Ehrenfeld. No entanto, conforme a leitura dos dois teóricos foi se aprofundando, tornou-se possível estabelecer paralelos entre o pensamento de ambos, já que desenvolvem em seus trabalhos temas em comum e com abordagens próximas . Um exemplo é a recorrência ao tema da arrogância do ser humano, que se entende em posição privilegiada em relação aos demais seres do universo. A forma como este assunto e outros que veremos a seguir são tratados nos permite fazer aproximações entre os pensamentos de Boff e Ehrenfeld.

A proposta é eleger determinados pontos temáticos abordados pelos dois autores (tais como: Religião Judaico-Cristã; Desenvolvimento científico-tecnológico; Homem versus Natureza; Crise do paradigma civilizacional e Perspectivas Futuras) e construir, a partir da comparação do pensamento de ambos, uma síntese comparativa. O objetivo central é trazer informações sobre o pensamento de Boff, um dos principais teóricos da Teologia da Libertação e que, possivelmente, influencia as equipes religiosas, para aprofundarmos o conhecimento de como a Igreja Católica desenvolve e pensa a questão ambiental no seu trabalho realizado no estado do Amazonas junto às populações ribeirinhas. Pretende-se, ainda, investigar de que modo o pensamento de Boff pode ser analisado conforme as questões propostas por Ehrenfeld em seu livro , pois uma das hipóteses acerca do projeto ambiental realizado pela Igreja em aliança com os ribeirinhos seria de que a Igreja possui uma perspectiva humanista em relação ao mundo ambiental.

É interessante notar, antes de estabelecer as comparações, que os conceitos : humanismo e antropocentrismo são utilizados, respectivamente, por Ehrenfeld e Boff. Entretanto, ainda que Boff não mencione Ehrenfeld e nem este cite Boff, o sentido que ambos dão a esses conceitos não possui diferenciação. Ao se utilizarem destes termos, ambos estão se referindo à mesma mentalidade de domínio e de controle da natureza por parte dos seres humanos. Além disso, o adjetivo "arrogante" é utilizado por esses autores para enfatizar a idéia que a humanidade atualmente faz de si mesma e de sua posição dominante no universo.


Veja mais em:
Paula Perrota. Perspectivas ambientais: Leonardo Boff e David Ehrenfeld. Revista Habitus: revista eletrônica dos alunos de graduação em Ciências Sociais - IFCS/UFRJ, Rio de Janeiro, n. 4, p.4-15, 16 abr. 2007. Anual.


A água na Tradição Judaica e na Tradição Cristã

Água na natureza, na vida e no coração dos homens



Na Tradição Judaica
As águas na tradição judaica
Águas: encontro de texto e palavras
Duas águas, faces a faces
Um humano de águas, terra e letras
Um firmamento de águas
Que está nos céus... e nas águas

Na Tradição Cristã
A boa nova das águas

As águas da boa nova
Do mar à fonte
Lavar os pés
Lavar as mãos
As águas da saliva
Um olhar de lágrimas
Sede: a água pede de beber
As águas do suor


Veja mais em:
Água na natureza, na vida e no coração dos homens
Evaristo Eduardo de Miranda


Paulo de Tarso e o Judaísmo

Paulo de Tarso e o Judaísmo
Monica Selvatici


Um estudo formal sobre o fenômeno do 'helenismo' começa em meados do século XIX, quando o historiador alemão J. G. Droysen define, pela primeira vez, a época helenística em termos eruditos e cunha o próprio termo 'Hellenismus'. Este passava, então, a significar a fusão de culturas que se seguiu às conquistas de Alexandre. Esta noção os antigos não reconheceriam em seu tempo embora o verbo hellenízein fosse já usado por Aristóteles para se referir ao domínio/mestria da língua grega e o próprio termo hellenismós (em sua forma nominal) dotado do mesmo sentido seja atribuído a Teofrastes, discípulo do filósofo (COLLINS & STERLING, 2001: 2). Além disso, o uso mais genérico do termo para se referir à cultura e costumes gregos ocorre pela primeira vez já no segundo livro dos Macabeus, onde é afirmado que a construção do ginásio em Jerusalém pelo sumo sacerdote Jasão levou a 'um extremo de helenismo' ( acmé tis hellenismou). O uso do termo em 2Macabeus diz respeito especificamente à noção da cultura grega como algo estranho ao Judaísmo. Segundo J. J. Collins e G. E. Sterling, "este foi o significado da palavra 'helenismo' até o trabalho de Droysen" (2001: 2).


Veja mais em:
Revista Helade - Hélade 3 (1), 2002: 34-44 - ISSN 1518-2541


Imagem no judaísmo: aspectos do "aniconismo" identitário

História (São Paulo)
ISSN 0101-9074 versão impressa
História v.26 n.1 Franca 2007
DOSSIÊ: HISTÓRIA ANTIGA


Imagem no judaísmo: aspectos do "aniconismo" identitário

Ivan Esperança Rocha
Professor de História Antiga do departamento de História – Faculdade de Ciências e Letras de Assis – Unesp – 19806-900 – Assis/SP. E-mail: ierocha@uol.com.br


RESUMO
As fontes visuais ganham um espaço cada vez mais amplo entre as ciências humanas e sociais. Na historiografia considera-se sua capacidade de representar os imaginários sociais e de evidenciar as mentalidades coletivas, enriquecendo ou preenchendo vazios deixados pela documentação escrita. Na cultura judaica, no entanto, a imagem teve um tratamento muito particular, tornando-se um elemento distintivo de sua identidade. O que inicialmente tinha como intenção garantir o monoteísmo javístico acaba por definir um certo aniconismo que só muito recentemente foi superado.
Palavras-chave: Judaísmo, Monoteísmo, Haskalah.


Veja mais em:
ROCHA, Ivan Esperança. Imagem no judaísmo: aspectos do "aniconismo" identitário. História, 2007, vol.26, no.1, p.100-105. ISSN 0101-9074.


sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

História da Rainha Esther em literatura de cordel

Muito interessante a dica enviada por Uri Lam contando a história de Ester na forma de literatura de cordel.

Cordel: Arte de compor ou escrever trabalhos artísticos em prosa ou verso.

Literatura popular. 1. A que abrange, sobretudo, a literatura de cordel e a literatura oral; em geral, é anônima e pode conter elementos folclóricos.

Literatura de cordel. 1. Romanceiro popular nordestino, em grande parte contido em folhetos pobremente impressos e expostos à venda pendurados em cordel, nas feiras e mercados. (Dicionário Aurélio Buarque de Holanda)


Veja mais em:
Academia Brasileira de Literatura de Cordel


terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

«Cada vez há mais católicos interessados no mundo judaico»

Fala Francisco Fontana Tormo, presidente de Amizade Judaico-Cristã

Por Inmaculada Alvarez


VALÊNCIA, terça-feira, 12 de fevereiro de 2008 (ZENIT.org).- Francisco Fontana Tormo, médico neurocirurgião, católico e presidente da associação «Amizade Judaico-Cristã» de Valência, recebeu no mês de novembro passado, na Knesset (Parlamento de Israel), o prêmio «Samuel Toledano», por sua contribuição ao diálogo entre judeus e cristãos.

Esta associação está inspirada, ainda que seja independente juridicamente, no Centro de Estudos Judaico-Cristãos de Madri e no trabalho da Congregação Nossa Senhora de Sião, na Espanha. A Congregação foi fundada em 1843 por Tedoro Ratisbone, para dar testemunho, na Igreja e no mundo, da fidelidade de Deus a seu amor pelo povo judeu e para propiciar o diálogo mútuo.


Veja mais em:
Zenit, em 12/02/2008.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Da Religião Bíblica ao Judaísmo Rabínico

Título: Da Religião Bíblica ao Judaísmo Rabínico
Catálogo: Bíblico
Assunto: Histórias bíblicas
Ano: 2008
Autor(a): Donizete Scardelai
Acabamento: brochura
Coleção: Biblioteca de Estudos Bíblicos
Número de páginas: 172
Editora: PAULUS
Edição: 1
Código de barras: 9788534928922

Sinopse: O objetivo desta obra é colocar nas mãos de estudantes de teologia uma história contínua do Israel do período bíblico, avaliando seus principais desdobramentos que conduziram à formação do povo judeu sob o advento do judaísmo rabínico, após a destruição do Segundo Templo. O esforço do autor consiste em oferecer um sumário explicativo dos vários períodos da formação da religião bíblica de Israel, evitando tanto sua simplificação excessiva quanto sua discussão detalhada. Procura pontuar os elementos norteadores desse processo em relação aos momentos históricos e aos seus significados dentro do universo social, religiosos e espiritual do povo judeu, até a emergência dos sábios rabis da Mixná, no século II d.C.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Jesus segundo o judaísmo - Rabinos e estudiosos dialogam em nova perspectiva a respeito de um antigo irmão

Título: Jesus segundo o judaísmo
Catálogo: Teologia
Assunto: Judaísmo
Ano: 2003
Autor(a): Beatrice Bruteau
Acabamento: brochura
Formato: 14X21
Coleção: biblioteca de estudos bíblicos
Número de páginas: 256
Editora: PAULUS
Edição: 1
Código de barras: 9788534920476
ISBN: 8534920478

Sinopse: Este livro é uma tentativa interessante e profundamente importante, feita por pensadores judeus, no sentido de chegar a um acordo com ¨nosso remoto, combativo e escandaloso primo Yeshua¨. A série de ensaios, provocativos e perspicazes, por vezes divertidos, com frequência tocantes e muitas vezes brilhantes, vão dar enorme contribuição ao diáologo, hoje em rápido desenvolvimento, entre cristãos e judeus. Pode constituir importante contribuição para a busca humana, cujo objeto é substituir o preconceito pelo conhecimento e permitir que os profundos poços de energia espiritual - que todos os sistemas religiosos são criados para acessar - levem todos nós a uma humanidade mais ampla e plena.


Liturgia Judaica - Fontes, estrutura, orações e festas

Título: Liturgia Judaica
Catálogo: Bíblico
Assunto: Judaísmo
Ano: 2005
Autor(a): Carmine Di Sante
Acabamento: brochura
Formato: 15X21
Coleção: biblioteca de estudos biblicos
Número de páginas: 272
Editora: PAULUS
Edição: 1
Código de barras: 9788534922593
ISBN: 8534922594

Sinopse: O Novo Testamento apresenta muitos testemunhos da liturgia judaica. São, porém, testemunhos mais indicativos que descritivos. Neles é dito que no tempo de Jesus havia certas formas de culto, mas não em que elas consistiam nem como se desenrolavam. O próprio Jesus, sua mãe Maria, os apóstolos e as comunidades primitivas alimentaram-se dessa liturgia, dos seus símbolos e ritos. Este livro reconstrói o significado e o dinamismo da oração israelita, reencontrando as origens da liturgia cristã na liturgia israelita.


O memorial de Deus - História, memória e a experiênciado divino no Antigo Israel


Título: O memorial de Deus
Catálogo: Bíblico
Assunto: História
Ano: 2006
Autor(a): Mark S. Smith
Acabamento: brochura
Formato: 13.5x21
Coleção: biblioteca de estudos biblicos
Número de páginas: 264
Editora: PAULUS
Edição: 1
Código de barras: 9788534925174
ISBN: 8534925178

Sinopse: Uma nova aproximação da história de Israel ¨O novo livro de Mark Smith não é simplesmente um estudo sobre a história e a religião do Antigo Israel nem sobre a literatura da Bíblia Hebraica, mas uma complexa associação entre eles - sobre com a Bíblia escolheu recordar a historia e como a religião de Israel possibilitou seu nascimento. Como Smith atrativamente argumenta, a formação do memorial é de fato a característica central do texto bíblico; e, num círculoamplo de discussões provocativas, ele nos permite ver os múltiplos caminhos nos quais os autoresbíblicos esforçam-se prar dar sentido ao passado e fdefinir seu significado progresso.¨ Peter Machinist Universidade de Harvard ¨Sofisticado em sua análise, e com uma apresentação acessível, este livro é um brilhante contributo à história intelectual e cultura. Formada com o amplo conhecimento do autor sobre a literatura do Oriente Médio, a obra trata da complexa e fascinante história evolutiva da tradição e das crenças do Antigo Israel. Memorial deve ser uma leitura obrigatória para todos, leitores gerais e especialistas, que desejam entender como a memória coletiva e a amnéia trabalharam juntas para produzir o monoteísmo que se tornou o sinal de qualidade da escritura hebraica.¨ Carol Meyers Universidade de Duke

Profecia e Sociedade no Antigo Israel


Título: Profecia e Sociedade no Antigo Israel
Catálogo: Bíblico
Assunto: Antigo testamento
Ano: 2006
Autor(a): Robert R. Wilson
Acabamento: brochura
Formato: 17x24
Coedição: Targumim
Coleção:
Número de páginas: 392
Editora: PAULUS
Edição: 1
Código de barras: 9798599459033
ISBN: 8599459031

Sinopse: Após considerar a importância da profecia no quadro social, tanto na sociedade atual como no Oriente Antigo, Robert R. Wilson faz um estudo do surgimento da profecia veterotestamentária e sua originalidade em relação aos fenômenos proféticos do Antigo Oriente Médio. A seguir, mostra que o fenômeno profético propriamente dito foi apanágio do Reino do Norte (Israel), com reflexos no Reino do Sul (Judá). O autor salienta que o profeta não só age na sociedade, mas é fruto e porta-voz de um grupo determinado da sociedade, no qual ele tem o seu suporte. Estudo imprescindível para compreender o significado social e histórico do profetismo.

Introdução ao Primeiro Testamento - Deus e Israel constroem a história


Título: Introdução ao Primeiro Testamento
Catálogo: Bíblico
Assunto: Bíblia
Ano: 2007
Autor(a): Sylvia Villac; Donizete Scardelai
Acabamento: brochura
Formato: 13.5x21
Coleção:
Número de páginas: 224
Editora: PAULUS
Edição: 1
Código de barras: 9788534926812
ISBN: 9788534926

Sinopse: Introdução ao Primeiro Testamento nasceu da necessidade de contar a história do povo da Bíblia. A principal proposta é oferecer uma síntese da História de Israel, organizada em treza capítulos. Não visa a uma exegese bíblica, mas procura forecer um mapa amplo, prático e descritivo das principais etapas da história de Israel.

Herdeiros de Abraão - O futuro das relações entre muçulmanos, judeus e cristãos


Título: Herdeiros de Abraão
Catálogo: Bíblico
Assunto: Diálogo inter-religioso
Ano: 2007
Autor(a): Irfan A. Omar; Bradford E. Hinze
Acabamento: brochura
Formato: 21x13.5
Coleção:
Número de páginas: 192
Editora: PAULUS
Edição: 1
Código de barras: 9788534926737
ISBN: 9788534926

Sinopse: As três tradições abraâmicas têm uma longa história de conflitos, por vezes com desastrosos resultados. Este livro apresenta uma alternativa para aqueles que vêem apenas um futuro semelhante ao passado: de crescente atrito e violência. Três das mais respeitadas figuras, representando o cristianismo católico, o judaísmo e o islamismo - o arcebispo Michael Fitzgerald, o professor Reuven Firestone e o professor Mahmoud Ayoub - mostram que a colaboração pode funcionar e que é possível promover a mútua compreensão e valorização das diferentes tradições. Os leitores aprenderão muito, principalmente do profundo respeito com que os três participantes articulam suas perspectivas e respondem às dos outros.

Novo comentário bíblico São Jerônimo - Antigo Testamento


Título: Novo comentário bíblico São Jerônimo
Catálogo: Bíblico
Assunto: Comentário
Ano: 2007
Autor(a): Raymond E. Brown; Joseph A. Fitzmyer; Roland E. Murphy
Acabamento: brochura; capa dura
Formato: 18x25.5
Coedição: Academia cristã
Número de páginas: 1264
Editora: PAULUS
Edição: 1
Código de barras: 9788598481197
ISBN: 9788598481197

Sinopse: O Novo Comentário Bíblico de São Jerônimo é uma verdadeira enciclopédia bíblica, na qual, além de uma introdução e um comentário a cada um dos livors bíblicos, encontram-se também artigos mais amplos concernentes à História de Israel, à teologia bíblica e à hermenêutica. Não obstante, trata-se de uma obra de leitura ágil e agradável. De fato, concisão, objetividade e clareza são apenas algumas das características dos artigos deste comentário, destinado não só a exegetas e teólogos, mas também a pregadores, missionários, catequistas, cientistas de outras áreas do conhecimento e toda pessoa que busca informações consistentes e abalizadas sobre o livro da Palavra de Deus. Nenhum dos artigos se apresenta como a última palavra sobre os argumentos tratados. Antes, oferecem um ponto de partida seguro e fundamentado para o estudo e a discussão de quase tudo o que se refere à Bíblia. Por tudo isso, o Novo Comentário Bíblico de São Jerônimo é uma daquelas obras indispensáveis para qualquer biblioteca de teologia, seja ela pessoal ou de um faculdade. Em resumo, a publicação em língua portuguesa do Novo Comentário Bíblico São Jerônimo vem preencher uma lacuna que há muito permanecia aberta.

Homenagem a Philip R. Davies

No blog da T & T Clark, há sete capítulos disponíveis online, totalmente gratuitos, do livro publicado em homenagem a Philip R. Davies.

Esta é uma obra que homenageia Philip R. Davies por ocasião de seus 60 anos de vida. Os autores se propõem refletir sobre a influência de Philip R. Davies nos estudos bíblicos nos últimos 30 anos.


In Search of Philip R. Davies: Whose Festschrift Is It Anyway?, edited by Duncan Burns and John W. Rogerson

When YHWH Tests People: General Considerations and Particular Observations Regarding the Books of Chronicles and Job by Ehud Ben Zvi

Prophecy as Inspired Biblical Interpretation: The Teacher of Righteousness and David Koresh by Lester L. Grabbe

"Jew By Nature": Paul, Ethnicity, and Galatians by R. Barry Matlock

The Second Temple Origins of the Halakhah of Besah by Jacob Neusner

Why Talk About the Past: The Bible, Epic and Historiography by Thomas L. Thompson

The Rhetoric of 2 Peter: An Apologia for Early Christian Ethics (And Not 'Primitive Christian Eschatology') by Robert L. Webb

The Death of Biblical History by Keith W. Whitelam

Le Talmud et les origines juives du christianisme

A seguinte resenha foi recentemente publicada pela Review of Biblical Literature:

Dan Jaffé
Le Talmud et les origines juives du christianisme: Jésus, Paul et les judéo-chrétiens dans la littérature talmudique
Reviewed by Bogdan G. Bucur


Leia mais em:
Review by Bogdan G. Bucur
Read the Review

A Bíblia sem mitos


Título: A Bíblia sem mitos
Catálogo: Bíblico
Assunto: Introdução
Ano: 2007
Autor(a): Eduardo Arens
Acabamento: brochura
Formato: 13.5x20.5
Coleção: Biblioteca de estudos bíblicos
Número de páginas: 416
Editora: PAULUS
Edição: 1
Código de barras: 9788534927703
ISBN: 9788534927

Sinopse: A Bíblia como documento fundacional da comunidade cristã (e, antes dela, da comunidade hebraica), a Palavra de Deus como manifestação do Espírito a partir do fundamento do texto, o problemático texto, antigo, de centenas de anos, a mensagem nova pra cada pessoa e para cada dia; esses são os aspectos sobre os quais esta obra centra sua atenção. A abordagem dos problemas de contexto cultural e religioso dos textos bíblicos, com senso crítico e apoio das ciências históricas, permite respeitá-los e valorizá-los com aquilo que são: testemunhos de vida e de fé que procedem de numerosas comunidades de crentes, capazes de alimentar hoje nossa própria vivência.

ABC dos Mapas Bíblicos


Título: ABC dos Mapas Bíblicos
Catálogo: Bíblico
Assunto: Mapas
Ano: 2008
Autor(a): Filippo Serafini Giacomo Perego
Acabamento: grampeado
Número de páginas: 63
Editora: PAULUS
Edição: 1
Código de barras: 9789723012880
ISBN: 9729783012880

Sinopse: Pequeno altas bíblico para acompanhar a leitura e o estudo da Bíblia. São 36 mapas com construções e fotografias.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Masora Parva Comparada

Masora Parva Comparada: Comparação entre as Anotações Massoréticas em Textos da Bíblia Hebraica de tradição Ben Asher em Isaías, capítulos de 1 a 10.

Edson de Faria Francisco

Unidade: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/USP).

Área de concentração: Língua Hebraica, Literatura e Cultura Judaicas.

Dissertação de Mestrado.

Data de defesa: 27/05/2002.

Resumo: A atividade massorética surgiu aproximadamente no século VII na Babilônia e chegou ao seu auge por volta do século X, com os trabalhos dos massoretas de Tiberíades, Israel, principalmente com o último massoreta da família Ben Asher, Aarão ben Moisés ben Asher. A tradição tiberiense do ramo Ben Asher, entre outras tradições, nunca conheceu uma forma absolutamente uniforme e fixa que não pudesse apresentar algum tipo de divergência ou contradição, seja na vocalização ou na acentuação. A Massorá também apresentava suas próprias diferenças e contradições. Esta pesquisa pretende analisar notas massoréticas divergentes da Masora Parva nos dez capítulos do livro de Isaías em três textos de tradição Ben Asher: o Códice de Alepo A, o Códice de Leningrado B19a (L) e a Biblia Hebraica Stuttgartensia (BHS). Os dois primeiros são os principais manuscritos massoréticos que seguem a tradição Ben Asher e os mais relacionados entre si e além disso, são frutos da atividade massorética ocorrida nos séculos X e XI. A BHS, a principal edição crítica do texto bíblico hebraico surgida no século XX, é baseada no texto e na Massorá de um dos manuscritos Ben Asher, o Códice L. Ao analisar as diferenças nas notas mencionadas, este estudo pretende discutir a razão das divergências das notas massoréticas e os métodos de composição de tais notas por parte dos dois massoretas responsáveis por cada um dos dois manuscritos mencinados, o Códice A e o Códice L. Será analisada também a forma de composição empregada na Massorá da BHS cujo editor, Gérard E. Weil, teve como objetivo fazer um comentário massorético menos contraditório e mais detalhado. O método adotado por Weil é analisado tendo em vista a prática empregada pelos massoretas por volta dos séculos X e XI.