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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Cláudia Andréa Prata Ferreira é Professora Titular de Literaturas Hebraica e Judaica e Cultura Judaica - do Setor de Língua e Literatura Hebraicas do Departamento de Letras Orientais e Eslavas da Faculdade de Letras da UFRJ.

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sábado, 26 de julho de 2008

Paulo de Tarso e o Judaísmo no contexto dos estudos sobre o fenômeno do helenismo (Mônica Selvatici)

Paulo de Tarso e o Judaísmo no contexto dos estudos sobre o fenômeno do helenismo (Mônica Selvatici)
Um estudo formal sobre o fenômeno do ‘helenismo’ começa em meados do século XIX, quando o historiador alemão J. G. Droysen define, pela primeira vez, a época helenística em termos eruditos e cunha o próprio termo ‘Hellenismus’. Este passava, então, a significar a fusão de culturas que se seguiu às conquistas de Alexandre. Esta noção os antigos não reconheceriam em seu tempo embora o verbo hellenízein fosse já usado por Aristóteles para se referir ao domínio/mestria da língua grega e o próprio termo hellenismós (em sua forma nominal) dotado do mesmo sentido seja atribuído a Teofrastes, discípulo do filósofo (COLLINS & STERLING, 2001: 2). Além disso, o uso mais genérico do termo para se referir à cultura e costumes gregos ocorre pela primeira vez já no segundo livro dos Macabeus, onde é afirmado que a construção do ginásio em Jerusalém pelo sumo sacerdote Jasão levou a ‘um extremo de helenismo’ (acmé tis hellenismou). O uso do termo em 2Macabeus diz respeito especificamente à noção da cultura grega como algo estranho ao Judaísmo. Segundo J. J. Collins e G. E. Sterling, “este foi o significado da palavra ‘helenismo’ até o trabalho de Droysen” (2001: 2). >>> Leia mais em Hélade 3 (1), 2002: 34-44 - ISSN 1518-2541

Veja mais:
Os judeus helenistas e a primeira expansão cristã

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