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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Cláudia Andréa Prata Ferreira é Professora Titular de Literaturas Hebraica e Judaica e Cultura Judaica - do Setor de Língua e Literatura Hebraicas do Departamento de Letras Orientais e Eslavas da Faculdade de Letras da UFRJ.

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domingo, 15 de maio de 2011

A parábola-metáfora na literatura rabínica - o mashal à luz dos trabalhos de Paul Ricoeur e Jonáh Fraenkel

A parábola-metáfora na literatura rabínica - o mashal à luz dos trabalhos de Paul Ricoeur e Jonáh Fraenkel

Pascal Jean Andre Roger Peuze

Dissertação de mestrado em Língua Hebraica, Literatura e Cultura Judaica (USP)

Data da defesa: 04/02/2011

Resumo: A parábola (o mashal) da literatura rabínica é analisada nesta dissertação como uma narrativa metafórica. Pontua-se primeiramente os elementos básicos da teoria de Paul Ricoeur sobre a metáfora e os seus paralelos na concepção do mashal rabínico de Jonáh Fraenkel. Apresenta-se em seguida, por meio de um constante vai-e-vem entre os dois autores, e na base de cinco meshalim, os passos metodológicos desenvolvidos por Fraenkel: determinação do modelo de base, análise da trama da narrativa enquanto unidade completa, estabelecimento de correspondências entre mashal e nimshal. Valoriza-se então a extravagância da parábola que obriga a ir além do modelo de base da mesma. Desta forma, o mashal torna-se para os Sábios da literatura rabínica um meio de desvelar novos sentidos da Torá. Aponta-se enfim que o mashal se encontra em plena consonância com o mundo do Talmud-Torá por ser, antes de tudo, uma atividade e um questionamento, e por pertencer ao domínio da Torá Oral. Assim, ele pode e deve questionar a Torá Escrita. A harmonia de forma e conteúdo, e os diversos temas abordados no mashal, fazem também com que este fosse tão apreciado pelos Sábios nos seus ensinamentos. Por isso, intitulamos a parábola-metáfora que é o mashal rabínico de Talmud-Torá em miniatura.

Palavras-chave: Literatura Rabínica, Jonah Fraenkel, Mashal, Metáfora, Parábola, Paul Ricoeur

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