Cláudia Andréa Prata Ferreira é Professora Titular de Literaturas Hebraica e Judaica e Cultura Judaica - do Setor de Língua e Literatura Hebraicas do Departamento de Letras Orientais e Eslavas da Faculdade de Letras da UFRJ.
Caparot 2: Nas primeiras horas do dia anterior a Yom Kipur, é realizada a cerimônia de Caparot (Expiação). Pegamos uma galinha viva (um galo para os homens e uma galinha para as mulheres) e, circulando-o três vezes acima da nossa cabeça, declaramos: “Esta é minha substituição, esta é minha troca, esta é minha expiação; esta ave vai para a morte, e eu irei para uma vida longa, boa e pacífica.” A ave é então abatida segundo o procedimento haláchico, quando então ponderamos que este é um destino que nós mereceríamos, D’us não o permita, pelas nossas falhas e iniqüidades. O valor da ave é dado aos pobres, e sua carne comida na refeição de Yom Kipur; alguns dão a própria ave aos pobres. (Um costume alternativo é cumprir o ritual com dinheiro, recitando os versículos prescritos e dando o dinheiro para caridade. Caparot pode também ser realizada nos dias anteriores, durante os “Dez Dias de Arrependimento”).
FSP online (27/09/2009): Judeus usam galos e galinhas para expiar pecados às vésperas do Yom Kippur: "Esta é minha mudança, este é meu substituto, esta é minha expiação", murmuram os fiéis judeus, enquanto dão três voltas por cima de suas cabeças com um animal que, minutos depois, é morto como forma de expiar os pecados. No ritual das Kaparot, uma expiação simbólica dos pecados, milhares de galos e galinhas são degolados em Israel para lembrar os judeus que, a qualquer momento, Deus pode tirar a vida como forma de compensação por seus pecados. >>> Leia mais, clique aqui.
Terra da Liberdade: O foco do artigo Terra da Liberdade é a cerimônia do Pessach, uma das mais proeminentes festividades do calendário religioso judaico. Pessach se relaciona com o relato da saída dos hebreus do Egito e sua jornada pelo deserto do Sinai a caminho da Terra Prometida.
Dissertação de mestrado em Estudos Literários (UFMG)
Publicação: 04/02/2009.
Resumo: Esta dissertação estuda a alegorese, isto é, a leitura alegórica feita por Fílon de Alexandria. Após uma revisão da prática da alegorese anterior a Fílon, são apresentados, traduzidos e comentados todos os trechos em que ele usa as palavras allegoría, allegoréo e allegorikós. O objetivo é saber o que ele diz sobre alegoria. Em seguida, é observado o papel da alegoria filônica no tratado Sobre os Sonhos I, visando demonstrar o que ele faz com a alegoria. Por fim, apresenta-se uma tradução do referido tratado.
Sinopse:O presente artigo procura tratar da Hermenêutica bíblica de um modo geral. Ele começa por traçar um breve itinerário histórico da exegese e da hermenêutica bíblica para desembocar na complexidade dos métodos atuais de interpretação da Bíblia, privilegiando o método hitórico-crítico e os diferentes métodos de análise literária. Em seguida, é feita a distinção entre método e tipo de abordagem. Alguns tipos de abordagem são apresentados. O artigo termina levantando a questão se a vida também não pode ser um princípio hermenêutico de interpretação da Sagrada Escritura e em que condições.
Lançamento do livro de Fábio Py Murta de Almeida: “Nas veias correm esperanças: meditações a partir do Salmo 11” da Editora do CEBI (Centro de Estudos Bíblicos: www.cebi.org.br).
Em relação ao seu conteúdo, o livro é uma exegese que se apronta junto ao viés da América Latina, trazendo consigo a relevância de com ela, incitar um possível diálogo entre os Salmos bíblicos e os cantos comunitários que hoje tem a primazia dentro das igrejas cristãs.
IHU (23/09/2009): A raiz bíblica dos direitos humanos: "A história da interpretação da criação do homem à imagem de Deus não distingue o falso do verdadeiro, mas o 'verdadeiro' de hoje do 'mais verdadeiro' de amanhã e do 'igualmente verdadeiro' que os envolve. Ela fala de como os mundos religiosos – os monoteístas especialmente – foram obrigados a pensar a alteridade." A opinião é do teólogo italiano Alberto Melloni, em artigo publicado no jornal Corriere della Sera, 21-09-2009. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
Revista Morashá: O toque do Shofar e seus simbolismos: Ocupados com nosso cotidiano, tendemos a ficar indiferentes aos verdadeiros objetivos de nossa vida, como que imersos em sono profundo. Eis que, repentinamente, um som penetrante se eleva da terra e reverbera, em sua magnitude, pelos céus. É o chamado do shofar, um dos instrumentos mais capazes de nos despertar, motivar ao arrependimento e fazer lembrar que nunca é tarde para recomeçar. O som do shofar é uma prece sem palavras cuja eloqüência expressão alguma seria capaz de transmitir, trazendo consigo uma mensagem de redenção e arrependimento para todo o Povo de Israel. >>> Veja mais: O Shofar
Listas de Biblioblogs: Biblioblogs ou Blogs sobre Estudos Bíblicos são blogs que têm como foco principal pesquisas bíblicas realizadas por exegetas. Visite os Biblioblogs para saber o que está acontecendo no mundo dos estudos bíblicos.
Biblioblogs: This is a list of currently active biblioblogs (Biblical Studies Blogs). “Biblioblogs” are blogs which deal primarily with matters concerning scholarly or academic biblical studies.
Biblioblogs.com: An Aggregate of Blogs Geared toward Biblical Studies
Dissertação de mestrado em teologia (PUC-RS, 2006)
Resumo: A dissertação Ouvir e amar a Javé: Dt 6,4-9, um caminho para a cultura de paz é um estudo exegético bíblico-pastoral da perícope de Deuteronômio 6,4-9, que é denominado de Shemá Israel, sendo Israel desafiado a ouvir e a reconhecer Javé como único Deus em resposta de amor e fidelidade. A atitude de Israel deveria ser de amá-lo com todo o coração, com toda a alma e com toda a força e inculcar aos filhos estes ensinamentos. Esta demonstração do amor evidenciado unicamente por Javé, e não por outros deuses, leva Israel a formar uma sociedade em que a organização não se apóia na violência, nem se estratifica em classes sociais, mas é determinada por estruturas fraternas. Atualmente, o resgate destas ações expressa valores como a solidariedade, a cooperação e a fraternidade que foram minimizados no decorrer da história, ocasionando situações de violência. Os reis Ezequias e Josias, no séc VIII e VII a.E.C., promoveram reformas religiosas e políticas com o objetivo de unir Israel em torno de um só Deus, um só povo, uma só terra, um só santuário e uma só lei, a fim de manter a nação forte e coesa. Neste período, foi encontrado, no Templo, o livro da Lei que serviu como base para estas reformas. Este livro compõe o Dt atual, em que o Shemá Israel é agregador de valores como a solidariedade, a fraternidade e a justiça que impulsionam ações de paz. Na contemporaneidade, em meio aos conflitos e desumanizações, o Shemá é apresentado como um caminho alternativo, possibilitando reconhecer sinais existentes na sociedade, que enfoca a formação de uma cultura de paz. O Shemá aponta para uma mudança social na perspectiva do comunitarismo solidário, onde o complemento de Jesus Cristo em amarás o teu próximo como a ti mesmo (Mc 12,31), é fundamento de atitudes que consolidam tradições de paz.
Oded Lipschits: Persian Period Finds from Jerusalem: Facts and Interpretations: The Babylonian, Persian and early Hellenistic periods are unique in the history of Judah. They represent a kind of "interlude" between two periods of greatness and political independence. This article discusses the archaeological finds from Jerusalem in the Persian and Early Hellenistic periods. It includes an assessment of the scope of the built-up area of the city, and an estimate of the city's population, on the basis of the archaeological data. This article's emphasis on the importance of the Ophel hill as the main built-up area in the Persian and Early Hellenistic period is unique in present archaeological and historical research of ancient Jerusalem. >>> click here for the pdf version of the article