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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Cláudia Andréa Prata Ferreira é Professora Titular de Literaturas Hebraica e Judaica e Cultura Judaica - do Setor de Língua e Literatura Hebraicas do Departamento de Letras Orientais e Eslavas da Faculdade de Letras da UFRJ.

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sábado, 27 de junho de 2009

A profecia de Miquéias contra a injustiça social: uma hermenêutica para os nossos dias

NEArco – Número I Ano II – 2009 ISSN: 19828713

A profecia de Miquéias contra a injustiça social: uma hermenêutica para os nossos dias

João Oliveira Ramos Neto (Mestrando em História Comparada – UFRJ)

Profeta, do grego “prophetés”, nas sociedades da Antigüidade, definido de forma reducionista, era a pessoa que tinha a capacidade de prever o futuro. Sicre (1994) aponta que, comumente, o profeta é caracterizado como um homem solitário e de grande inspiração, capaz de fazer previsões futuras. (...) O Miquéias que nos interessa neste trabalho, foi um profeta do antigo reino de Judá, no século VII a.C., período em que a Mesopotâmia era dominada pelo reino Assírio, que Champlin descreve como “a grande potência mundial e a constante ameaça à segurança do povo hebreu” (2000, 3565p.). Conforme Sicre (2002), este período de Miquéias foi o século áureo da profecia em Israel e para Lelièvre (1980), Miquéias estava no período do “surto profético”. No entanto, para Lasor (1999), Miquéias não era um profeta profissional. Conforme Dillard: “o nome Miquéias é comum no Antigo Testamento” (2006, 380p.) e seria uma abreviação do nome “Micaías”, o que podemos constatar com a tradução de Miquéias para o inglês, a saber: “Micah” e significa “Quem pode ser como Javé?”. >>> Leia mais, clique aqui.

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