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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Cláudia Andréa Prata Ferreira é Professora Titular de Literaturas Hebraica e Judaica e Cultura Judaica - do Setor de Língua e Literatura Hebraicas do Departamento de Letras Orientais e Eslavas da Faculdade de Letras da UFRJ.

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sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

A Bíblia de Israel: a raiz daquilo que é comum para os judeus e os cristãos

A Bíblia de Israel: a raiz daquilo que é comum para os judeus e os cristãos

Erich Zenger

O Antigo Testamento não tem vida fácil entre os cristãos. Certo, a Igreja tem resistido às tentativas, continuadamente brotando, de expulsar o Antigo Testamento da Bíblia cristã. Mas em resumo, o Antigo Testamento ficava sempre na sombra do Novo Testamento, este que se considerava como a Bíblia cristã própria. Só a partir do Novo Testamento, o Antigo Testamento recebeu importância para a Igreja. A Bíblia de Israel só era aceita, enquanto foi cristianizada ou era cristianizável. O que não estava consoante com aquilo que se achava sendo cristão, era como tipicamente judaico - e com isso ultrapassado - posto ao lado ou até condenado. Que a Bíblia de Israel é, primeiríssimamente e até hoje, a Bíblia dos judeus - e que altivos julgamentos cristãos sobre isoladas passagens do Antigo Testamento ou sobre o Antigo Testamento como um todo, eram todos ao mesmo tempo julgamentos sobre os judeus como os primeiros endereçados dessa Bíblia - quase não dava na cabeça de quase nenhum teólogo cristão. Como axioma teológico fundamental valia: Primeiro e só no modo de ver cristão, a Bíblia de Israel é lida assim como Deus propriamente intencionara a sua palavra desde o início. Esse relacionamento singular dos cristão e dos teólogos cristãos ao Antigo Testamento, radicava no teologicamente não esclarecido relacionamento das Igrejas ao Judaísmo e na recusa de conceder ao Judaísmo dignidade teológica própria. >>> Leia mais, clique aqui.

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