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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Cláudia Andréa Prata Ferreira é Professora Titular de Literaturas Hebraica e Judaica e Cultura Judaica - do Setor de Língua e Literatura Hebraicas do Departamento de Letras Orientais e Eslavas da Faculdade de Letras da UFRJ.

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segunda-feira, 7 de abril de 2008

Autocompreensão cristã - diálogo das religiões

Autocompreensão cristã - diálogo das religiões

Autor / Biografia: Andrés Torres Queiruga, professor de Teologia Fundamental no Instituto Teológico Compostelano, e de Filosofia da Religião na Universidade de Santiago de Compostela (Espanha), é membro da Real Academia Galega e Diretor de Encrucillada: Revista Galega de Pensamento Cristián. Publicou por Paulinas Editora: Do terror de Isaac ao Abbá de Jesus (2001), Recuperar a Ressurreição (2004) e Esperança apesar do mal (2007).
Editora: Paulinas.

Sinopse: Dentre as obras do teólogo galego Andrés Torres Queiruga publicadas pela Editora Paulinas no Brasil, esta é uma das mais importantes e originais .Seu tema de grande atualidade e relevância é o relacionamento entre as religiões colocadas hoje em confronto direto, em virtude da mundialização da cultura, na era das comunicações simultâneas.

Parte de uma renovada concepção da revelação como a forma de Deus se manifestar na vida dos humanos, na história concreta. Vai, então, em busca da compreensão do que isso significa no contexto mundializado em que vivemos. Estabelece três princípios de interpretação teológica do problema: a universalidade da salvação, embora historicamente só possa ser percebida e vivida particularizadamente; a revisão do papel de sua particularização em plenitude inclusiva, em Jesus, e a assunção, pela fé em Deus, não só das culturas, mas até mesmo das religiões, como elemento indissociável da cultura, o que chamou de inreligionação, além da inculturação.

Com base nesse marco teórico, o autor termina a obra de maneira extremamente positiva e realista. Aponta os sinais inequívocos de um ecumenismo em processo, num mundo que preza a diversidade e a liberdade, reconhecendo que não é desejável caminhar para a unidade negadora da pluralidade. Caminhamos cada vez mais para uma "sinfonia diferida", marcada pela convergência das religiões, o que, no fundo, do ponto de vista teológico, nada mais é do que a realização do grande projeto de Deus, através de um processo de encaminhamento do particular inevitável para o universal de outra dimensão.

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